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Analistas despreocupados com a queda das ações da Coinbase

As ações da Coinbase enfrentaram uma queda de 17% na última sexta-feira, dia 1º, após a divulgação dos resultados financeiros, que não foram das melhores. Mas calma, investidores! Muitos analistas acreditam que não é hora de entrar em pânico e vender os papéis da corretora de criptomoedas.

Eles mostram que, apesar da queda, a Coinbase pode se recuperar. A empresa está em processo de firmar parcerias estratégicas e fazer aquisições que podem aumentar sua base de clientes, tanto para operações com criptomoedas quanto para serviços fora desse setor. Esses movimentos devem reforçar os resultados financeiros da Coinbase nos próximos trimestres, compensando uma receita que ficou aquém do esperado e um volume de transações mais baixo no segundo trimestre.

No encerramento do pregão de sexta, as ações da Coinbase estavam cotadas a US$ 314,69, aproximadamente 25% abaixo do seu pico de 52 semanas, que foi de US$ 419,78 em julho.

A queda coincidiu com a divulgação de uma receita total de US$ 1,5 bilhão, 6% abaixo das expectativas dos analistas, e um lucro ajustado (EBITDA) de US$ 512 milhões, uma redução de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os tempos também não estão fáceis para as criptomoedas, com a volatilidade nos mercados influenciada por situações geopolíticas e preocupações com negociações tarifárias dos EUA.

Entretanto, o relatório da Coinbase trouxe alguns pontos positivos. Os analistas notaram que a empresa está se expandindo e se diversificando. Um dos passos mais recentes foi a compra da Deribit, uma bolsa de derivativos de criptomoedas. Isso deve permitir que a Coinbase lance novos produtos, ampliando suas fontes de receita e, potencialmente, aumentando os volumes de negociação.

E não para por aí! A Coinbase anunciou planos para se tornar uma “exchange de tudo”, permitindo apostas em eventos do mundo real e negociação de ativos variados. Essa diversidade pode ajudar a suavizar os impactos de períodos de baixa nas transações de criptomoedas.

Além disso, a recente parceria com o J.P. Morgan, o maior banco dos EUA, é vista como uma novidade promissora. Os clientes do banco poderão conectar suas contas à Coinbase, facilitando o financiamento e ampliando a base de usuários da corretora. Essa colaboração pode, de fato, impulsionar a adoção de criptomoedas em larga escala.

As iniciativas da Coinbase têm tudo para fomentar um crescimento significativo nos próximos meses. É um cenário que, embora desafiador, também promete muitas oportunidades para os investidores atentos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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