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Operação da PF investiga furto de R$ 14 milhões de criptomoedas

Nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Decrypted. O objetivo? Desmantelar uma associação criminosa que atuava em fraudes eletrônicas em carteiras de criptomoedas e na lavagem de dinheiro em nível internacional.

A operação é resultado de uma parceria entre a PF e o escritório El Dorado Task Force, ligado à Homeland Security Investigations (HSI) dos Estados Unidos. Esse escritório é representado por um agente da PF que atua em Nova York. As investigações no Brasil começaram após informações passadas pela HSI, e, em um ano de apuração, a PF conseguiu identificar indivíduos envolvidos em um furto eletrônico que resultou em perdas de cerca de US$ 2,6 milhões (aproximadamente R$ 14 milhões) de uma exchange norte-americana, cuja identidade não foi revelada.

Os indícios levantados mostraram que algumas dessas pessoas estão localizadas no Maranhão. Além disso, a PF notou movimentações financeiras que não condizem com a situação econômica dos principais investigados. Eles recebiam valores altos de prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs) sem uma justificativa comercial clara.

Até aqui, a Operação Decrypted já cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, além de ter sequestrado bens dos suspeitos. As ações ocorreram nas cidades de Imperatriz (MA), João Lisboa (MA), Palmas (TO) e Goiânia (GO), tudo sob autorização da Justiça Federal.

Recentemente, um dos destaques da operação foi o depoimento do empresário Davi Zocal à PF. Ele comentou sobre um investimento de cerca de R$ 30 milhões feito pelo conhecido Sheik do Bitcoin, Francisley da Silva, em uma empresa do pastor Silas Malafaia, conforme noticiado por veículos do setor. As revelações estão dando o que falar e mostram como a trama se entrelaça com figuras públicas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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