Pastora processa YouTube por perda de canal a hackers de criptomoedas
A pastora Roberta Monzini está passando por uma verdadeira dor de cabeça. Desde julho de 2025, hackers têm atacado seu canal no YouTube, que é voltado para conteúdos evangélicos, utilizando sua imagem para aplicar golpes relacionados a criptomoedas. Isso levou a pastora a entrar com um processo contra o Google Brasil, exigindo a recuperação de seu canal.
Roberta, que já tentou resolver a situação de forma amigável com a empresa, ficou sem resposta mesmo com a promessas de ajuda. Sem alternativas, decidiu buscar a Justiça de Goiás para reaver seus conteúdos e a posse total do canal.
Golpes com a Imagem de Solana
A situação se complicou ainda mais. Apesar do processo movido por Roberta ter recebido uma decisão favorável que determina a recuperação do canal, o conteúdo continua vinculado a fraudes. Os golpistas estão aproveitando a popularidade de criptomoedas e utilizando a imagem da Solana para enganar os seguidores da pastora com histórias fictícias de investimentos.
As mensagens em inglês nos vídeos fraudulentos visam roubar as vítimas e causar ainda mais prejuízo. Isso deixa a pastora em uma situação muito preocupante, pois a credibilidade de seu trabalho evangelístico está em jogo.
O juiz responsável pela situação, Éder Jorge, já determinou que o Google deve restaurar o canal de Roberta e bloquear os vídeos fraudulentos. E se a empresa não cumprir essa ordem, pode enfrentar multas diárias de R$ 1 mil — um recado sério sobre a importância de agir rapidamente na resolução do problema.
A decisão judicial deixou claro que, em até cinco dias, o Google deve realizar as ações necessárias. Caso contrário, a penalidade pode aumentar, dependendo do andamento das coisas. O juiz reiterou a importância de garantir que o acesso de Roberta ao canal volte ao normal, conectando novamente ao seu e-mail.
É um momento delicado para Roberta, que já ocupou cargos importantes, como Diretora de Política para Mulheres no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. É uma situação que reflete não só os perigos do mundo digital, mas também a luta pela proteção da fé e do trabalho de muitos que dependem de plataformas como o YouTube.