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Bitcoin pode alcançar US$ 200 mil em 2023, afirma Tom Lee

Tom Lee, conhecido no mundo das criptomoedas e sócio da Fundstrat Global Advisors, fez uma previsão ousada: o Bitcoin pode chegar a US$ 200 mil por unidade até o final deste ano. Em uma entrevista à CNBC, Lee comentou que a decisão do banco central dos Estados Unidos de cortar juros, marcada para 17 de setembro, pode impulsionar significativamente o preço da moeda digital.

Ele ressalta que tanto o Bitcoin quanto outras criptomoedas, como o Ethereum, são muito sensíveis à política monetária. Segundo ele, essa data pode ser um “catalisador importante” para o mercado. Lee acredita que o Bitcoin pode atingir esse valor expressivo, reconhecendo que seria um salto considerável.

Atualmente, o Bitcoin está sendo comercializado a cerca de US$ 111.091, com uma leve queda de 1,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. No mês passado, a criptomoeda alcançou uma máxima histórica de US$ 124.128, mas enfrentou uma queda em meio à preocupação com a inflação e a situação econômica nos Estados Unidos.

Lee tem um histórico de fazer previsões sobre o crescimento do Bitcoin. Embora muitos de seus palpites sobre o preço estejam certos, ele frequentemente erra nos prazos para que essas metas sejam alcançadas. Por exemplo, em 2018, ele previu que o Bitcoin chegaria a US$ 125 mil até 2022, mas o valor máximo até aquele ano foi de US$ 47.737, antes de despencar para menos de US$ 16 mil, após atingir US$ 69.044 em 2021.

Efeito do Federal Reserve

O Federal Reserve, o banco central dos EUA, tem sido cauteloso em relação aos cortes de juros neste ano, apesar das pressões de figuras políticas como o ex-presidente Donald Trump. Especialistas acreditam que o Fed pode, finalmente, diminuir as taxas na próxima reunião, com o Standard Chartered projetando um corte de 0,50% nas taxas atuais, que variam entre 4,25% e 4,50%.

A verdade é que as criptomoedas costumam se sair melhor em ambientes de juros baixos, assim como as ações. Quando as taxas de juros estão mais baixas, há maior entrada de liquidez no mercado, o que tende a beneficiar esses ativos.

No ano passado, após o Federal Reserve cortar juros três vezes, o Bitcoin viu valores crescerem. Contudo, a instituição tem se mostrado relutante em fazer novos cortes, já que a inflação permanece acima da meta de 2% estabilizada.

Durante esse período, Trump expressou seu desapontamento com o presidente do Fed, Jerome Powell, por não reduzir as taxas mais rapidamente, levando a um cenário de discussões intensas no mercado. É importante lembrar que, apesar das pressões políticas, o Federal Reserve se propõe a agir de maneira independente.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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