Polícia Federal captura criptomoedas de hackers que atacavam no WhatsApp
Uma recente operação liderada pelo Ministério da Segurança Nacional da Argentina, em colaboração com a Polícia Federal (PFA) e o Departamento Federal de Investigações (DFI), desmantelou uma organização criminosa que atuava no mundo digital. O alvo dessa ação foram hackers que invadiam contas de WhatsApp, resultando em uma apreensão de cerca de US$ 2.400 em criptomoedas.
Esse caso ganhou notoriedade após a constatação de que dez investigações sobre crimes digitais estavam interligadas. A quadrilha se especializou em roubar informações pessoais, utilizando sites falsos para conseguir acesso às contas das vítimas. O foco deles? Enganar e fraudar.
A PFA, com uma divisão especializada em crimes cibernéticos, mostrou força na luta contra esse tipo de crime, seguindo um rastro de fraudes que se espalham pelo ambiente digital.
Rastreando os hackers: Como a Polícia Federal se mobilizou
Os investigadores descobriram que o método dos hackers envolvia o uso de sites de phishing. Esses sites eram elaborados para roubar dados pessoais, levando as vítimas a acreditar que eram acessos legítimos.
A nota da PFA destaca o esforço dos detetives, que realizaram um trabalho de campo bastante minucioso. Eles analisaram transações bancárias e carteiras virtuais, identificando uma quadrilha que obtinha acesso não autorizado às contas do WhatsApp. Essa técnica se mostra cada vez mais comum e perigosa, especialmente para usuários ativos da plataforma MarketPlace do Facebook, onde anúncios e publicações enganosas atraíam as vítimas.
Infelizmente, uma vez enganadas, as pessoas corriam o risco de ver seus contatos também comprometidos, com prejuízos que já superam 20 milhões de pesos argentinos e criptomoedas. Para dificultar o rastreamento dos recursos, os hackers direcionavam os fundos para a compra de criptomoedas, mas mesmo assim, as autoridades já estavam de olho nas movimentações.
Colaboração inesperada e prisões na operação
Um detalhe curioso na operação foi a prisão de uma agente penitenciária que colaborou com os hackers. Essa conexão inusitada chamou a atenção dos investigadores, que conseguiram identificar não apenas membros da organização, mas também 21 endereços relacionados aos atos criminosos, localizados em diversas províncias como Corrientes, Santa Fé, Misiones e Buenos Aires.
No total, seis pessoas foram presas, incluindo três homens e três mulheres. Além disso, a polícia apreendeu computadores, celulares, notebooks e, claro, os 2.400 dólares em criptomoedas. A tecnologia utilizada pelos hackers, embora sofisticada, pode ser desmontada com o esforço contínuo da polícia.
Essas ações ressaltam a importância de se manter cauteloso ao navegar na internet e ao utilizar aplicativos de troca de mensagens. A proteção das suas informações pessoais é fundamental, e as fraudes digitais estão se tornando cada vez mais sofisticadas.