Bitcoin atinge US$ 113 mil com bilhões em novos investimentos
Bitcoin deu um sinal de recuperação e está cotado a US$ 113 mil após uma onda de liquidações que movimentou bilhões. Para os analistas, um suporte importante foi identificado em US$ 112 mil, sendo esse um ponto crucial para a estabilidade da moeda. E as novidades não param por aí: nos últimos dias, os fundos de criptomoedas atraíram impressionantes US$ 1,9 bilhão em investimentos, o que indica um clima de confiança no mercado.
O preço do Bitcoin neste início de terça-feira, 23 de setembro de 2025, está em R$ 604.015,44. Os compradores, ou “touros”, estão otimistas, e isso resultou em um aumento de 0,53% no valor da criptomoeda.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, comentou que os mercados asiáticos estão em leve alta, impulsionados pela notícia de que a Nvidia vai investir até US$ 100 bilhões na OpenAI. Esse otimismo em tecnologia tem gerado um apetite por ativos de risco, como ações e ouro, que atingiram novas máximas históricas. Isso tudo acontece em um cenário onde o Federal Reserve dos EUA sinaliza uma postura de cautela, com alguns membros apoiando cortes de juros.
Franco destaca que os investidores estão de olho nas promessas de mais dois cortes de juros até o final do ano. No entanto, o dólar mostra sinais de resistência e os rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA permanecem pressionados, enquanto as grandes liquidações de Bitcoin da semana passada ainda ecoam. Em resumo, estamos vendo o Bitcoin cotado a US$ 111.684, com uma expectativa de curto prazo que oscila entre neutra e levemente positiva.
Ele também alerta: “O suporte em US$ 112 mil é fundamental. Se o Bitcoin cair abaixo de US$ 111,4 mil, a probabilidade de uma correção mais longa aumenta, o que poderia trazer novas liquidações.”
Bitcoin análise técnica
De acordo com Timothy Misir, da BRN, a recente correção no preço do Bitcoin pode ser vista como uma limpeza saudável. “Foi em grande parte um ajuste mecânico, com clusters de liquidações em torno de US$ 112 mil que amplificaram o movimento. No entanto, essa queda abriu espaço para uma possível recuperação”, explica.
Os dados mostram que houve uma resiliência no mercado. Nos últimos quatro semanas, cerca de 31.265 BTC deixaram as exchanges, enquanto endereços com 10 a 10 mil BTC acumularam mais de 56.300 BTC desde agosto. Isso indica que investidores grandes continuam comprando em momentos de queda.
Misir destaca que também há sinais positivos para investidores pequenos. O MVRV (Market Value to Realized Value) de 30 dias entrou em território negativo pela primeira vez desde 10 de setembro, o que pode ser um bom sinal para quem busca comprar na baixa.
Se o Bitcoin se mantiver acima de US$ 112 mil, Misir sugere uma estratégia de compras fracionadas entre US$ 112 mil e US$ 96 mil, mas ressalta: “Se o suporte se romper, a prioridade deve ser a preservação do capital.”
Na mesma linha, Paulo Aragão, integrante do podcast “Giro Bitcoin”, informa que os produtos de investimento em ativos digitais tiveram a segunda semana consecutiva de entradas, somando US$ 1,9 bilhão, isso está alinhado com uma postura do Federal Reserve menos agressiva em relação às taxas de juros. Os ativos sob gestão estão perto de uma marca de US$ 40,4 bilhões neste ano, perto do pico do ano passado.
No dia 23 de setembro de 2025, o preço do Bitcoin continua em R$ 604.015,44, onde R$ 1.000 compra 0,0016 BTC e R$ 1 compra 0,0000016 BTC.
Entre as criptomoedas que mais cresceram neste dia estão OG, com um crescimento de 48%, Áster, subindo 12%, e éther.fi, que cresceu 10%. Por outro lado, as maiores quedas foram observadas em Pi Network (-5,4%), Story (-5,8%) e Immutable (-5%).
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital usada para transações eletrônicas e opera de forma descentralizada, ou seja, ninguém controla a sua circulação. Um dos pontos que torna o Bitcoin especial é que não pode ser impresso, e sua quantidade total é limitada a 21 milhões de unidades.
Foi criado em 2009 por um programador ou um grupo de programadores que usaram o pseudônimo Satoshi Nakamoto. A identidade real do criador ainda é um mistério, e embora algumas pessoas tenham sido apontadas como Nakamoto, todas negaram.
Um dos principais atrativos do Bitcoin é que ele não depende de bancos ou governos, permitindo que os usuários tenham controle total sobre suas finanças. As transações são registradas em um livro-razão público chamado Blockchain. Isso significa que, se alguém tentasse alterar uma transação, isso ficaria evidente, já que afetaria todos os blocos subsequentes.
Além disso, os usuários podem verificar a validade de cada transação. O processo de verificação pode levar alguns minutos e foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
O relato sobre o bitcoin é intrigante e tem despertado a curiosidade de muitos brasileiros, que buscam entender melhor esse mundo de criptomoedas e suas possibilidades.