A Arkham, uma empresa que analisa transações de criptomoedas, divulgou uma lista bem interessante sobre quem são os 100 maiores detentores de criptoativos no mundo. No topo dessa lista, temos a Binance, com mais de R$ 1,1 trilhão em suas carteiras. Em seguida, vem a Coinbase, com R$ 844 bilhões, e, claro, o famoso Satoshi Nakamoto, que possui cerca de R$ 677 bilhões.
É importante destacar que a maior parte das criptomoedas nas corretoras na verdade pertence aos seus clientes, ou aos acionistas das empresas. Isso ajuda a entender por que elas dominam essa lista. Os poucos nomes que se destacam como indivíduos são, em sua maioria, hackers e desenvolvedores com um passado um tanto controverso.
Quem são os maiores detentores de criptomoedas do mundo?
A lista da Arkham se baseia em dados on-chain, ou seja, informações que estão registradas diretamente nas blockchains. Isso explica algumas variações que podem parecer confusas, como o caso da Strategy, que aparece com US$ 53 bilhões, enquanto o número correto seria US$ 71 bilhões. De qualquer forma, a lista é um bom começo para entender quem realmente manda no mercado de criptomoedas.
Em primeiro lugar, temos a Binance com impressionantes US$ 209,2 bilhões (R$ 1,1 trilhão). Desse montante, a corretora tem US$ 70 bilhões (R$ 379,4 bilhões) em Bitcoin, o que mostra a força da maior criptomoeda do mercado. Ela também possui US$ 36,3 bilhões em USDT e US$ 30,7 bilhões em BNB.
Logo atrás, está a Coinbase, controlando US$ 155,8 bilhões (R$ 844 bilhões). Aqui, o Bitcoin também se destaca, representando 69% dos ativos da empresa, o que denota a confiança dos investidores nessa moeda digital.
Entre os poucos indivíduos listados, o mais famoso é Satoshi Nakamoto, que detém US$ 125 bilhões (R$ 677 bilhões) em Bitcoin. Essa quantia o coloca entre as doze pessoas mais ricas do mundo, segundo a Forbes.
Completa o top 10 a presença de gigantes como BlackRock, Lido, Strategy, Fidelity, Grayscale, Upbit e Aave.
Além do criador do Bitcoin, destacam-se hackers. Um exemplo é o hacker da Lubian, que realizou um grande roubo em uma pool de mineração e ocupa a 25ª posição. Temos também o hacker que atacou a corretora Mt. Gox, que figura na 35ª posição.
Predominantemente, a lista é recheada de corretoras, empresas, gestoras e protocolos de finanças descentralizadas (DeFi). Outra exceção é o Justin Sun, fundador da Tron, que possui US$ 2,2 bilhões (R$ 11,9 bilhões) em várias criptomoedas, incluindo TRX e uma versão sintética do Ethereum chamada stETH. Recentemente, uma quantia em WLFI foi congelada pelos desenvolvedores.
Entre as 100 melhores carteiras, duas pertencem a governos. Os EUA têm US$ 24,4 bilhões (R$ 132,2 bilhões) em criptomoedas, enquanto o Reino Unido contém US$ 6,8 bilhões (R$ 36,9 bilhões), todos em Bitcoin.
Se você quiser ver a lista completa e explorar cada portfólio, a Arkham oferece tudo isso de maneira bem clara no seu site.
