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Aumento no rastreio de criptomoedas no Ministério Público Militar

Durante um evento do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), vários estados brasileiros se uniram para assinar um acordo que vai facilitar o uso de uma ferramenta de rastreamento de criptomoedas nas investigações. Essa novidade promete fortalecer a atuação dos procuradores em casos que envolvem fraudes financeiras digitais e transações com criptoativos, o que é super relevante nos dias de hoje.

O Ministério Público Militar (MPM) também vai utilizar essa tecnologia, o que é um grande avanço para a instituição. Esse compromisso foi firmado no dia 11 de novembro, durante o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, que contou com a presença de várias autoridades importantes.

A ideia é promover um ambiente de colaboração, onde estados como Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Rondônia, se juntam a Santa Catarina e Rio de Janeiro na busca pelo rastreamento efetivo de criptomoedas. Cada um deles vai utilizar um software chamado Reactor, desenvolvido pela empresa Chainalysis, que promete facilitar muito o trabalho de investigação.

Aceleração na capacidade investigativa

O procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, destacou que o objetivo é afinar as habilidades do MPM em lidar com fraudes digitais. E para isso, além do software, também receberão capacitação e suporte técnico. Vale lembrar que cada instituição vai arcar com seus próprios custos operacionais, não havendo repasse de recursos.

Esse acordo é apenas uma extensão de uma parceria que já existe entre a Chainalysis e os Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Santa Catarina, que começou em agosto de 2025 e deve durar 12 meses. Agora, outros estados pudemos entrar nesse time de combate ao crime digital.

Experiência positiva em Santa Catarina

Em Santa Catarina, a Procuradora-Geral de Justiça, Vanessa Wendhausen Cavallazzi, compartilhou que a experiência com essa ferramenta tem sido bastante positiva. Os membros do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) estão se capacitando e já notaram um progresso rápido no aprendizado sobre como enfrentar lavagem de dinheiro e fraudes envolvendo criptomoedas.

Ela enfatizou que “o cripto é um lugar que nós devemos conhecer”, ressaltando a importância de entender esse novo cenário para que possam atuar de forma mais eficaz. Essa atitude de adaptação não só é pra lá de necessária, mas também demonstra um esforço conjunto para modernizar e eficientizar as investigações no Brasil.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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