Binance adiciona fundo BUIDL da BlackRock à plataforma
A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, fez um anúncio empolgante recentemente ao informar que irá integrar o fundo BUIDL da BlackRock à sua plataforma. Essas novidades têm tudo para impactar o jeito como investidores interagem com o mercado.
Uma das principais inovações é que os investidores do fundo BUIDL poderão usar seus investimentos como garantia para acessar liquidez na Binance. Isso significa que, ao invés de apenas deixar o dinheiro parado, eles podem usá-lo de forma mais dinâmica na corretora.
Outro destaque é o lançamento de uma nova classe de cotas do BUIDL na BNB Chain, que promete trazer ainda mais oportunidades para quem busca diversificar seus investimentos.
Binance e BlackRock: Uma Parceria Estratégica
O nome BUIDL, que é um jogo de palavras com a ideia de “construir”, se refere ao BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund. Ele surgiu como uma alternativa interessante, onde o fundo tokeniza títulos do Tesouro americano, entre outros ativos que geram dividendos. Assim, ao invés de o lucro ir para as mãos das emissoras, ele é repassado para os token holders.
Richard Teng, CEO da Binance, comentou sobre essa integração: “Com o BUIDL da BlackRock agora aceito como garantia para negociações na Binance, estamos tornando esse futuro mais acessível e eficiente para instituições e traders ao redor do mundo.” Essa é uma movimentação significativa para o mercado financeiro on-chain.
Além disso, a Securitize, uma empresa de tokenização, também está envolvida nessa parceria e está mirando um IPO com um valuation de US$ 1,25 bilhão.
O Fundo BUIDL e Seu Impacto
O fundo BUIDL é considerado o maior ativo do mundo real tokenizado. Recentemente, a BNB Chain anunciou que o fundo agora poderá ser emitido em sua plataforma, utilizando a tecnologia da Securitize e da Wormhole. Essa combinação promete trazer rendimentos em dólares tokenizados para um dos ecossistemas de blockchain mais ativos do mercado.
Rumores indicam que a BlackRock também está de olho na tokenização de seus diversos ETFs, como o IVV, que replica o S&P 500, e o IEFA, que acompanha o MSCI EAFE. Vale lembrar que a empresa já administra os maiores ETFs de Bitcoin e Ethereum do mundo.
Essas movimentações refletem como o setor financeiro tradicional e o mundo das criptomoedas estão se entrelaçando. A ideia é melhorar a experiência do investidor, oferecendo opções que se adequem aos diferentes perfis de quem investe.





