O interesse dos brasileiros por criptomoedas, especialmente o Bitcoin, está em alta no país. Nos últimos meses, muitos investidores têm apostado nessa moeda digital como uma alternativa atraente para diversificar seus portfólios. Em setembro, por exemplo, o Bitcoin foi um dos tipos de investimento mais procurados, superando até opções tradicionais, como CDB e Tesouro Direto.
Os fundos de ações, que são negociados em bolsas de valores, foram os mais procurados entre os investidores, seguidos por ações livres. Em quarto lugar, temos o Bitcoin, que apareceu após os fundos multimercado. Para Guilherme Sacamone, CEO da OKX Brasil, essa mudança reflete a crescente aceitação dos ativos digitais no Brasil.
Ele comenta que “o avanço do interesse dos brasileiros por cripto mostra a força que esse ativo conquistou no mercado”. O Bitcoin, que antes era visto como uma aposta especulativa, agora ocupa um espaço relevante nas estratégias de investimento, abrangendo perfis diversos.
Essa mudança também indica que novos investidores institucionais estão chegando ao mercado. Sacamone destaca que, quando um ativo digital supera opções consolidadas como Tesouro Direto e CDB, é um sinal claro de que os investidores estão buscando alternativas que ofereçam melhores perspectivas de valorização e liquidez.
BTC em alta no Brasil
Recentemente, o interesse pelo Bitcoin ganhou força, especialmente após um marco histórico: no dia 5 de outubro, a criptomoeda atingiu a marca de US$ 125 mil. André Sprone, gerente de crescimento da MEXC para a América Latina, observa que os brasileiros buscam diversificar seus investimentos, além da renda fixa tradicional, em meio a um cenário de altas taxas de juros.
Ele afirma que “o Bitcoin ultrapassando Tesouro Direto e CDB mostra que os investidores brasileiros não querem depender apenas da renda fixa”. O potencial de valorização do BTC tem atraído muitos que buscam opções menos convencionais no mercado financeiro.
Além disso, Sprone menciona que esse panorama exige que o mercado tradicional se adapte para acompanhar a velocidade das mudanças no comportamento dos investidores, cada vez mais inclinados a buscar ativos mais voláteis, mas que possam oferecer grande potencial de valorização.
Dessa forma, os investidores estão desafiando o status quo e mostrando que estão prontos para explorar novas oportunidades, sinalizando uma transformação significativa no cenário financeiro brasileiro.
