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Bitcoin e Ethereum sobem com dados de inflação mais baixos nos EUA

O Bitcoin e outras criptomoedas estão de vento em popa nesta sexta-feira (24). A razão para essa empolgação é a divulgação de um dos indicadores de inflação mais relevantes, que mostrou que os preços ao consumidor aumentaram menos do que se esperava no último mês.

Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu 3% nos 12 meses encerrados em setembro. De acordo com o Departamento de Estatísticas do Trabalho, a expectativa dos economistas era de um aumento de 3,1%, conforme informações do site Trading Economics.

Com isso, o Bitcoin chegou a ser negociado por volta de US$ 110 mil, apresentando uma leve alta de 0,5% nas últimas 24 horas, mesmo tendo atingido quase US$ 111 mil em um momento. Vale lembrar que, na terça-feira, ele alcançou US$ 113 mil, depois de ter caído de US$ 121 mil devido às tensões em tarifas comerciais.

O Ethereum também teve um bom desempenho, sendo cotado a US$ 3.916, com um aumento de 1,2% no dia. Ele está seguindo o Bitcoin de perto, enquanto as atuais tensões comerciais entre os EUA e a China têm impulsionado o preço do ouro a níveis recordes.

Esse relatório de setembro é o terceiro consecutivo que mostra um aumento na inflação, depois que o índice havia esfriado para apenas 2,3% em abril. Quando falamos da inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, ela caiu ligeiramente de 3,1% para 3% ao ano.

É importante destacar que a divulgação desses dados ocorreu enquanto o governo dos EUA enfrenta seu 24º dia de paralisação. Apesar do atraso na publicação do relatório, o Federal Reserve (Fed) ainda terá a oportunidade de analisá-lo antes de sua próxima reunião sobre política monetária.

As expectativas indicam que o Fed deve reduzir os juros em 0,25 ponto percentual na penúltima reunião de 2025. As apostas em outro corte nesse mesmo valor para dezembro recuaram um pouco, passando de 91% para 88%, segundo as análises do CME FedWatch.

Os membros do Fed têm sido cautelosos em relação a cortes de juros este ano. Eles estão preocupados com o impacto das mudanças em comércio e imigração sob o governo Trump e como isso pode dificultar o alcance da meta de inflação de 2%. Porém, o banco central também tem focado bastante na saúde do mercado de trabalho.

No início do mês, o presidente do Fed, Jerome Powell, mencionou que “não existe um caminho isento de riscos quando se fala de política monetária” e ressaltou que a abordagem do banco é de “decisão a decisão” ao tentar equilibrar os objetivos de emprego e inflação.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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