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Bitcoin pode retomar US$ 112 mil para finalizar consolidação

O Bitcoin, moeda digital mais famosa do mundo, vive momentos de oscilações. Recentemente, ele sofreu uma queda de 14% em relação à sua máxima histórica de US$ 124.500, alcançando um ponto baixo de US$ 107.400. Essa movimentação gerou uma onda de reflexões sobre o estado do mercado.

Nos últimos meses, o preço do Bitcoin havia subido de forma bastante intensa, levando quase toda sua oferta a ficar em lucro. Isso, segundo especialistas, pode sinalizar sinais de exaustão no mercado. O fato é que, com o recuo, a pressão de venda começou a ganhar força e muita gente na comunidade cripto ficou preocupada.

Por que essa queda é importante?

A queda do Bitcoin, registrada no dia 19 de agosto, mostra que a demanda por ele ficou sem força. Antes, durante um período de euforia que durou cerca de 3,5 meses, mais de 95% da oferta de Bitcoin estava realmente no azul. Atualmente, esse número caiu para 90%, que está na faixa entre US$ 104.100 e US$ 114.300.

Esse intervalo é fundamental. Historicamente, ele agiu como um corredor de estabilização após picos eufóricos nos preços. Caso o Bitcoin toque em US$ 104,1 mil, isso pode indicar uma nova fase de exaustão, semelhante ao que já vimos antes. Por outro lado, uma recuperação além de US$ 114,3 mil poderia trazer um novo fôlego para o ativo, com a demanda voltando a se fortalecer.

O cenário atual também mostra que a porcentagem de investidores de curto prazo que estão no lucro começou a despencar. De mais de 90%, esse número caiu para 42%. Geralmente, essas reversões no mercado costumam resultar em vendas motivadas pelo medo, especialmente entre aqueles que compraram nas altas.

Resistência a US$ 112.000

Atualmente, o preço do Bitcoin enfrenta uma forte resistência na zona entre US$ 111.700 e US$ 115.500. Essa área é importante, pois também se alinha com as médias móveis de 100 e 50 dias. Para os otimistas, é crucial que essa resistência seja superada para transformar essa faixa em suporte, evitando, assim, novas quedas.

Analisando o gráfico, fica claro que o Bitcoin tem tentado, mas não conseguiu romper a faixa anterior em que se estabilizou. Um analista mencionou que um movimento acima de US$ 112 mil seria um sinal positivo no curto prazo.

Além disso, a média móvel exponencial de 20 dias está em US$ 112.438, e essa é outra barreira que precisa ser superada para confirmar que o ciclo corretivo pode estar chegando ao fim. Se isso acontecer, existe a expectativa de uma nova tentativa de atingir as máximas históricas.

Olhando o cenário, é imprescindível que os investidores estejam bem informados e conscientes, porque as oscilações do Bitcoin podem trazer riscos. Um olhar atento e a compreensão do comportamento do mercado são essenciais para navegar nesse universo das criptomoedas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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