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Bitcoin recua para US$ 108,5 mil com tensões comerciais e ETFs

O Bitcoin (BTC) passou por uma queda de 2,7% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 108.500 neste momento. Esse movimento não é apenas uma flutuação comum; ele reflete novas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, além de uma redução na alavancagem nos mercados futuros. O cenário foi agravado pela saída líquida de US$ 104 milhões dos ETFs (fundos negociados em bolsa) de Bitcoin nos EUA, segundo dados de investidores.

Ao perder o suporte em torno de US$ 110 mil, o Bitcoin viu uma onda de liquidações em contratos futuros, totalizando quase US$ 500 milhões em um único dia. Desses, mais de US$ 405 milhões aconteceram apenas na sessão mais recente. A situação macroeconômica também não ajudou muito, especialmente com as novas restrições de exportação de terras raras da China, materiais essenciais para diversos setores, como tecnologia e defesa.

A pressão vendedora se intensificou, e o Bitcoin perdeu de vez o piso dos US$ 110 mil, fazendo com que investidores adotassem uma postura mais cautelosa. No meio dessa volatilidade, o ouro atingiu um novo recorde, cotado a US$ 4.250, atraindo a atenção dos investidores em busca de maior segurança.

Altcoins também caem junto com o Bitcoin

O efeito da queda do Bitcoin se espalhou para outras criptomoedas. O Ethereum (ETH), por exemplo, teve uma leve queda de 2%, sendo negociado a US$ 3.908. Outros ativos como Solana (SOL) e BNB também não escaparam da maré negativa, caindo 3,8% e 1,5%, respectivamente, com preços atuais de menos de US$ 190 e US$ 1.150.

Criptomoedas populares como Cardano (ADA) e Dogecoin (DOGE) não ficaram de fora, com perdas de 3,1% e 3,8%, sendo cotadas a US$ 0,65 e US$ 0,19. Esses movimentos mostram como o mercado de criptomoedas pode ser volátil e sensível às mudanças econômicas.

Mercado sob vigilância: suporte técnico e demanda institucional

Os analistas estão de olho na faixa entre US$ 107 mil e US$ 110 mil, que se tornou uma região crítica para o Bitcoin. Se o preço cair abaixo desse nível, isso pode resultar em mais liquidações, especialmente com a baixa demanda institucional e a incerteza geopolítica em alta.

Com a saída dos ETFs e o crescimento das tensões entre os EUA e a China, o mercado parece estar em um compasso de espera. Os investidores estão avaliando se o Bitcoin conseguirá se manter neste suporte ou se vamos ver um novo ciclo de correção. As movimentações no mercado são sempre inesperadas, então é prudente acompanhar o que vem pela frente.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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