Nos últimos dias, o mercado das criptomoedas tem apresentado movimentos interessantes. Na tarde de quarta-feira, o Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a US$ 119,7 mil, com um aumento de 2,9%, enquanto o Ethereum (ETH) alcançou US$ 3.257, subindo 8,9%. Especialistas já estão de olho nas possibilidades de romperem importantes resistências nos próximos dias: US$ 133 mil para o Bitcoin e US$ 4,1 mil para o Ethereum.
Taiamã Demaman, analista-chefe da exchange Coinext, comentou que, se o Bitcoin conseguir fechar a semana acima de US$ 116 mil, as chances de romper a próxima barreira em US$ 123,2 mil aumentam. Isso poderia impulsionar o preço até a faixa entre US$ 126 mil e US$ 133 mil. No entanto, se o ativo perder suporte semanal em US$ 108 mil a US$ 110 mil, podemos ver uma queda até US$ 101 mil. Mas calma, essa perda não deve preocupar os investidores no longo prazo, a menos que o Bitcoin caia abaixo de US$ 93,7 mil, um cenário que parece improvável, desde que as condições econômicas se mantenham estáveis.
Demaman também comentou sobre a mudança na dominância do Bitcoin, que caiu para 62,7%. Na manhã de quarta, esse valor era de 63%, e na sexta anterior, estava em 65,9%. Essa queda sugere que o capital está se movendo para as altcoins, especialmente em um cenário em que o Bitcoin rompeu a marca de US$ 118 mil e causou perdas de US$ 1,2 bilhão para os investidores que estavam apostando contra ele. Enquanto a participação do Bitcoin se mantiver acima de 59,56% e o preço ficar acima de US$ 112 mil, o cenário técnico continua otimista. O intervalo entre US$ 112 mil e US$ 105 mil pode indicar um desempenho melhor para as altcoins.
Sobre o Ethereum, Demaman destacou a movimentação da BlackRock, que adquiriu mais de 1,5 milhão de ETH na semana passada. Essa entrada de capital institucional trouxe uma nova perspectiva ao mercado. Além de aumentar a liquidez, fortaleceu a ideia do Ethereum como uma reserva de valor, semelhante ao Bitcoin. Graças a esse fluxo, o preço do ETH ultrapassou a resistência de US$ 2.700, chegando a US$ 3.100, iniciando testes em uma tendência de baixa que estava em vigor desde junho de 2024.
Agora, os investidores devem ficar atentos à faixa de suporte entre US$ 2.698 e US$ 2.842. Se o ETH conseguir se manter acima de US$ 3.100, os próximos alvos podem ser US$ 3.538 e US$ 4.151. No entanto, uma perda do suporte pode indicar a necessidade de um pouco mais de prudência nos investimentos a curto prazo.
Demaman ressaltou que a atualização Pectra, que ocorreu em maio, e a Fusaka, prevista para o final do ano, são sinais de que o Ethereum ainda tem relevância e apelo no mercado. Todos esses fatores mostram que o interesse institucional está crescendo e que as atualizações estão sendo bem recebidas. Isso reforça a perspectiva de valorização do Ethereum ao longo do tempo.
Os investidores também devem ficar de olho em outras criptomoedas que estão bombando nas redes sociais, com um crescente interesse que pode influenciar o mercado.
