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Citigroup espera queda do Ethereum e projeta preço até dezembro

O Citigroup, um dos gigantes do sistema financeiro, trouxe novas perspectivas para o Ethereum (ETH) nesta terça-feira (16). Eles acreditam que a criptomoeda pode fechar o ano com sua cotação em torno de US$ 4.300. Isso representa uma queda de 4,5% em relação ao atual preço de US$ 4.500.

Essa projeção faz parte de um cenário base do banco, que também analisou duas possibilidades adicionais. No cenário mais otimista, o Ethereum poderia alcançar US$ 6.400, um salto de 42%. Por outro lado, se as coisas não forem bem, o preço pode despencar para US$ 2.200, uma queda de 51%.

Os analistas do Citi apontam que a atividade dentro da rede Ethereum é o principal fator que impulsiona o seu valor. No entanto, eles notam que a maior parte do crescimento recente ocorreu nas chamadas segundas camadas. Nesses níveis, a “transferência” de valor para a camada base do Ethereum não é muito transparente.

De acordo com a equipe do Citi, apenas 30% da atividade nas segundas camadas impacta a valorização do ETH. Isso sugere que os preços atuais podem estar um pouco inflacionados, especialmente em vista dos fluxos de entrada que vêm acompanhados do entusiasmo em torno da tokenização e stablecoins.

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) têm um papel significativo na formação do preço, mesmo que estejam atrás dos do Bitcoin (BTC) em termos de volume. O Citi prevê que esses fluxos devem continuar limitados, já que a capitalização de mercado do Ethereum é menor e ele ainda não atraiu tanta visibilidade junto a novos investidores.

Otimismo do Standard Chartered

Enquanto isso, o Standard Chartered adota uma postura mais otimista. No mês passado, eles elevaram sua projeção para o Ethereum, prevendo que o ativo chegue a US$ 7.500. Eles ainda acreditam que o ETH pode surpreender e atingir US$ 25.000 até 2028, caso a tendência de adoção se mantenha.

O banco vê um potencial enorme para o Ethereum em capturar a adoção institucional e também em relação às inovações nas redes de segundas camadas. “As empresas que mantêm ETH podem tirar proveito tanto das recompensas de staking quanto das oportunidades em finanças descentralizadas (DeFi). Isso as coloca em uma posição de vantagem em comparação aos ETFs de Ethereum nos EUA, que atualmente não possuem essas opções”, afirmaram os especialistas do Standard Chartered no mês passado.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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