Em julho, a Coinext trouxe à tona uma seleção de criptomoedas que estão fazendo a diferença em pagamentos rápidos e acessíveis, especialmente em um momento em que grandes nomes como Visa e Mastercard estão se unindo ao mundo cripto. Essa mistura entre o universo das criptomoedas e o sistema financeiro tradicional está se mostrando uma tendência crescente.
As cinco criptos escolhidas no mês passado tiveram desempenhos impressionantes. A Stellar (XLM) viu um aumento de 78%, enquanto a Ripple (XRP) subiu 44%. Chainlink (LINK) e Worldcoin (WLD) também brilharam, com altas de 38,9% e 30%, respectivamente. Tron (TRX) não ficou para trás, com 18% de valorização. Esses números refletem a força de ativos que têm fundamentos sólidos e aplicações práticas, especialmente no âmbito dos pagamentos globais.
Critérios para a seleção em agosto
Para agosto, a estratégia é focar em criptomoedas que têm tudo para se destacar na altseason, quando as altcoins tendem a superar o desempenho do Bitcoin. E a pegada parece ser positiva: a dominância do BTC caiu para menos de 61,5%, enquanto o indicativo de altseason bateu 61 pontos após um longo período de estabilidade.
Apesar de uma leve pausa nos negócios, o ambiente para as altcoins continua animado. A correção recente de 45% nas 50 maiores criptos do mercado em relação ao Bitcoin é vista como um ajuste normal, não uma mudança de tendência. Esse momento pode ser ideal para um redistribuição antes de um novo crescimento.
Agosto promete ser uma janela de oportunidades para quem quer diversificar entre altcoins. Entretanto, é fundamental ter disciplina e uma análise criteriosa dos fundamentos de cada ativo, buscando aqueles que têm maior potencial neste estágio do ciclo.
Ethereum (ETH)
Falando do Ethereum, essa blockchain é a segunda maior do mercado, com uma capitalização acima de US$ 462,6 bilhões. Criada em 2015 por Vitalik Buterin, ela serve como uma plataforma para contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps).
Recentemente, o ETH teve uma valorização de impressionantes 55%, bem acima dos 14% do Bitcoin. Essa alta pode ser atribuída a dois fatores: mais de US$ 2,18 bilhões entraram em ETFs na terceira semana de julho, e a SEC classificou o Ethereum como “não ativo mobiliário”, o que significa menos regulações e mais confiança por parte dos grandes investidores.
Além disso, o Ethereum está se fortalecendo com melhorias como o upgrade Pectra. Isso não só ajuda sua valorização como também mostra que o ETH é um ativo robusto, com suporte técnico que se mantém firme, projetando alvos entre US$4,1 mil e US$5,1 mil.
Pendle (PENDLE)
O Pendle é um protocolo diferente, que permite a tokenização e negociação de rendimentos futuros de criptoativos. Com ele, você pode separar o principal e o rendimento, possibilitando estratégias mais complexas de renda fixa e previsibilidade.
Atualmente, ele está em alta, com um recorde de US$7,021 bilhões em Valor Total Bloqueado (TVL). Essa confiança crescente dos investidores se dá em um momento importante, com novos lançamentos no horizonte.
Esses lançamentos incluem a expansão HyperEVM e o produto Boros, que prometem potencializar a interoperabilidade entre redes e atrair novos usuários. A parceria com a plataforma DeFi Converge também aponta para um futuro promissor.
Polkadot (DOT)
A Polkadot, criada por Gavin Wood (cofundador da Ethereum), é uma blockchain de terceira geração que conecta diversas redes, as chamadas parachains. Isso permite que diferentes blockchains compartilhem dados e segurança, criando uma base potente para aplicações como Web3, fintechs e até mesmo NFTs.
Uma grande novidade que vem por aí é o upgrade JAM, que deve eliminar as taxas de gás em 2025. Com isso, os custos de transação caem, preparando o terreno para um uso ainda mais amplo de pagamentos e folhas de pagamento cripto.
Atualmente, a Polkadot tem um Valor Total Bloqueado de cerca de US$300 milhões e muitos protocolos de staking estão oferecendo retornos acima de 18%. Essa combinação de fatores faz com que a Polkadot se destaque bastante.
Maker (MKR)
A Maker é uma DAO que opera na blockchain Ethereum e é responsável pela emissão do DAI, uma stablecoin que se mantém atrelada ao dólar, mas de uma forma totalmente descentralizada. Isso significa que ela não depende de reservas tradicionais, oferecendo uma alternativa inovadora.
Um ponto importante a se considerar é a migração dos tokens MKR para um novo token chamado SKY, com um prazo final em 18 de setembro. Tal movimentação pode impulsionar o volume de negociações e atrair mais investidores.
Além disso, uma carteira registrada recentemente acumulou 3.990 MKR, e isso pode indicar uma confiança crescente entre grandes investidores. O MKR está trabalhando entre valores de suporte e resistência que podem sinalizar uma nova tendência de alta.
Uniswap (UNI)
A Uniswap é uma plataforma descentralizada que facilita a negociação de tokens sem intermediários, usando um modelo inovador conhecido como Automated Market Maker (AMM). Esse modelo permite que os usuários forneçam liquidez e, em troca, ganhem parte das taxas de negociação.
Recentemente, com o lançamento do UniswapX e a nova versão v4, a plataforma vem se destacando ainda mais. O UniswapX, por exemplo, elimina as taxas de rede, melhorando a experiência do usuário. Já a versão v4 tem atraído ainda mais atenção, ultrapassando a marca de US$1 bilhão em Valor Total Bloqueado em questão de semanas.
Com novas inovações, a Uniswap se consolidou como uma estrutura robusta para o futuro do DeFi, especialmente depois da valorização do token UNI, que rompeu a resistência dos US$10.
Essas escolhas mostram um mercado em constante evolução e repleto de oportunidades para quem deseja explorar as criptomoedas em um ambiente cada vez mais integrado ao sistema financeiro tradicional.
