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Criptomoedas registram US$ 1,7 bilhão em liquidações

O mercado de criptomoedas passou por um momento turbulento, registrando cerca de US$ 1,7 bilhão em liquidações nas últimas 24 horas. Esses números são da Coinglass, e o clima não está favorável, especialmente para o Bitcoin (BTC), que caiu para menos de US$ 113 mil. O Ethereum (ETH) também sentiu a pressão, apresentando uma queda de mais de 6%.

Na manhã desta segunda-feira, o Bitcoin estava sendo cotado a aproximadamente US$ 112.584 e, em reais, isso dá cerca de R$ 601.670. Entre as altcoins, o Ethereum viu seu valor cair 6,65%, alcançando US$ 4.169. As criptomoedas XRP, BNB e Solana também não ficaram atrás, caindo 5,67%, 3,87% e 7,22%, respectivamente. A situação piora ainda mais para a Dogecoin, que registrou uma queda significativa de 10,59%.

Dos US$ 1,7 bilhão liquidadas, a maior parte — cerca de US$ 1,62 bilhão — veio de posições compradas. Somente nas últimas quatro horas, o número de liquidações superou US$ 1 bilhão, com mais de 404.000 traders afetados. A maior liquidação individual foi um swap de BTC-USDT de US$ 12,74 milhões na plataforma OKX. Essas liquidações acontecem quando um trader não consegue manter suas posições em um mercado, seja pela falta de margem ou por perdas significativas.

Essas liquidações estão diretamente ligadas à trajetória do Bitcoin. Alguns analistas mencionaram que, apesar do Federal Reserve (Fed) dos EUA ter cortado a taxa de juros, o efeito desejado sobre os preços das criptomoedas simplesmente não aconteceu. O Bitcoin até chegou a subir para US$ 118.000 após o anúncio, mas a tendência de alta não se sustentou, e muitos investidores permanecem inseguros sobre os próximos passos.

Jeff Mei, COO da BTSE, comentou que o mercado mostrou um leve recuo no fim de semana. Ele enfatizou a cautela dos investidores diante de um ambiente macroeconômico instável. O Fed indicou que a abordagem para futuros cortes nas taxas deve ser cuidadosa e gradual, o que torna improvável uma flexibilização rápida.

Em sua coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, explicou que a recente decisão de cortar a taxa foi uma forma de “gestão de risco” e que não há urgência para ações imediatas.

Esses acontecimentos têm trazido várias reflexões ao mercado, e muitos estão atentos ao que virá a seguir.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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