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Deputado propõe limitar transações em dinheiro e eliminar notas grandes

Um projeto de lei que promete mudar a forma como lidamos com dinheiro no Brasil está ganhando força. De autoria do deputado Paulo Ramos, com o relator Luiz Carlos Hauly, a proposta visa alterar o limite de transações em dinheiro e estabelece um prazo de dois anos para que o Banco Central do Brasil retire de circulação as notas de R$ 100 e R$ 200.

Essa nova versão do projeto, apresentada no dia 17 de março, traz algumas atualizações notáveis. Uma delas é a possível criação de uma CBDC, que é basicamente uma “criptomoeda do banco central”. Isso mostra que o debate sobre o futuro do dinheiro está evoluindo, focando cada vez mais nas transações digitais.

No texto, é especificado que a proposta estabelece “novos critérios sobre a emissão de moeda, circulação, saques em espécie, transferências eletrônicas e pagamentos”. Que tal explorar um pouco mais esses detalhes?

Banco Central na mira: retirada das notas

Um dos pontos mais discutidos do substitutivo é a determinação de que o Banco Central do Brasil deverá recolher todas as notas de R$ 200,00 em até 12 meses. Já as notas de R$ 100,00 terão um prazo de até 24 meses para serem retiradas do mercado. O deputado Paulo Ramos declarou que o objetivo é “iniciar o recolhimento gradual das cédulas em circulação”.

O que isso significa na prática? Para a maioria de nós, pode significar uma transição para o uso exclusivo de meios eletrônicos. Essa mudança não é só uma questão de economia, mas também de modernidade na forma como realizamos pagamentos e gerenciamos nossas finanças.

Modernidade e economia nas transações

Ainda em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação, o deputado argumenta que o fim da emissão de dinheiro físico representa uma economia significativa para o país. Imagine só, não precisar mais imprimir e distribuir papel moeda pode resultar em menores custos para o governo, que poderá focar em outras prioridades.

Além disso, ele enfatiza que um sistema de pagamentos totalmente eletrônico traria maior modernidade. Sua visão é que o dinheiro em papel e as moedas metálicas devem ser abolidos em até cinco anos.

Nesse contexto, o Banco Central terá que garantir que todos os brasileiros tenham acesso a uma maneira de fazer transações monetárias usando tecnologia digital. No fim das contas, essa é uma grande mudança que pode facilitar a vida de muitos.

Desafios e oposições no caminho

O projeto ainda precisa passar pela aprovação do plenário da Câmara antes de seguir para o Senado, e, claro, está enfrentando resistência. Por exemplo, a deputada Júlia Zanatta apresentou um projeto que critica a ideia de eliminar dinheiro em espécie, afirmando que isso pode limitar a liberdade financeira da população.

Esse debate está apenas começando, e as implicações dessa mudança para o dia a dia do brasileiro ainda estão sendo desbravadas. Para os interessados em acompanhar as evoluções desse tema, as novidades podem trazer certas surpresas e desdobramentos importantes.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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