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Drex na previdência ganha concurso no Brasil

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar, a Previc, trouxe uma notícia bem interessante: saiu o resultado do 9º Prêmio Previc de Monografia focado em Previdência Complementar Fechada. Um dos destaques desse concurso foi um brasileiro que usou o pseudônimo de “Satoshi Nakamoto in Deshi” para analisar o uso do Drex em previdências privadas.

Ele garantiu o primeiro lugar na categoria “Comunicação e Atendimento aos Participantes e Assistidos” e, com isso, o autor Sérgio Allan Epaminondas Cabral levou para casa um prêmio de R$ 10 mil. A monografia vencedora se chama “Blockchain e o Drex nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar Brasileiras: Uma Proposta Inovadora para Governança e Liderança Aprimoradas”.

A entrega do prêmio acontecerá durante o 46º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP), que será realizado em São Paulo de 22 a 24 de outubro. A organização do concurso vai cobrir as despesas de passagem, hospedagem e inscrição no evento para os vencedores, o que é uma ótima notícia!

O reconhecimento de Sérgio, que homenageou o criador do bitcoin, foi oficializado no Diário Oficial da União no dia 7 de outubro. Vale lembrar que o verdadeiro Satoshi criou o bitcoin como uma alternativa às moedas tradicionais, o que dá um toque irônico ao fato do Drex estar sendo desenvolvido pelo Banco Central do Brasil — algo que provavelmente não chamaria a atenção de quem defende a liberdade financeira.

O que é o Prêmio Previc e como ele funciona?

O 9º Prêmio Previc é uma iniciativa que voltou a acontecer em 2024, após ser suspenso desde 2016. O objetivo é explorar ideias novas para a previdência privada no Brasil. Podem participar uma variedade de profissionais, incluindo servidores públicos, professores, estudantes e até mesmo funcionários de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Os participantes podem enviar trabalhos individuais ou em grupo, limitados a até três autores, o que abre a porta para colaborações criativas. Em julho de 2025, Ricardo Pena, um dos diretores da Previc, destacou que os temas escolhidos refletem as necessidades atuais do setor. Ele falou da importância de que essas pesquisas tenham aplicabilidade tanto na administração pública quanto na previdência complementar.

Um ponto que chamou atenção foi a ênfase na aplicação da tecnologia blockchain no Drex, especialmente considerando que um diretor da Previc já vetou os investimentos em criptomoedas para os fundos de previdência. Isso mostra que, mesmo que o debate sobre criptoativos esteja em pauta, a tecnologia por trás deles continua sendo relevante para as autoridades brasileiras.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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