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Funcionário do Banco do Brasil é acusado de fraudar idosos em Bitcoin

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, na última quarta-feira, um funcionário do Banco do Brasil sob suspeita de aplicar golpes em correntistas. O valor das fraudes pode chegar a incríveis R$ 1 milhão, que ele usou para comprar Bitcoin com o dinheiro das vítimas.

De acordo com as investigações, ele atraía as pessoas até as agências bancárias, alegando que conseguiria liberar empréstimos que haviam sido negados. Uma vez nas agências, o suspeito clonava os cartões de crédito das vítimas. E não parava por aí! Ele realizava compras, pagava refeições em restaurantes e se hospedava em hotéis de luxo em cidades como Gramado e Canela.

Os investigadores descobriram que o homem abria contas em nome das vítimas para desviar os créditos fraudulentos, que depois eram transferidos para suas contas ou sacados em dinheiro. Em 2022, ele teria adquirido mais de R$ 400 mil em Bitcoin, valor que, atualmente, pode ultrapassar R$ 1 milhão. Suspeita-se que essas criptomoedas tenham sido adquiridas com o dinheiro dos crimes.

Apesar de seu nome não ter sido amplamente divulgado, alguns portais como o G1 revelaram que se trata de Andrey Rottini. Ele foi preso preventivamente, e a Justiça determinou o bloqueio de suas contas e bens.

Rottini também era proprietário de uma loja de móveis e usava documentos de funcionários para alugar imóveis de maneira fraudulenta e aplicar novos golpes. Segundo a polícia, ele já tinha antecedentes em outros bancos e atuava dessa forma por pelo menos três anos.

Até o momento, 32 clientes já registraram reclamações formais contra o suspeito. Em um dos casos, uma vítima acumulou R$ 22 mil em dívidas em um cartão que foi emitido em seu nome. Mesmo depois de ser afastado do Banco do Brasil, ele continuou a cometer fraudes. O delegado Gustavo Costa do Amaral mencionou que “mesmo afastado, o golpista conseguiu abrir várias contas em bancos digitais, causando enormes prejuízos a pessoas idosas, por exemplo, através de fraudes com planos de saúde e empréstimos consignados.”

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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