Li Lin, o fundador da corretora Huobi e presidente da Avenir Capital, acaba de anunciar um passo significativo: ele planeja investir US$ 1 bilhão na compra de Ethereum. Para isso, Lin está formando uma nova iniciativa institucional voltada para ativos digitais, juntando-se a alguns dos primeiros apoiadores de Ethereum na Ásia.
O grupo que ele montou não é qualquer um. Inclui nomes como Shen Bo, cofundador da Fenbushi Capital; Xiao Feng, CEO do HashKey Group; e Cai Wensheng, fundador da Meitu. Eles têm um plano inovador: querem operar o fundo por meio da compra de uma empresa já listada na Nasdaq. Essa abordagem permitiria uma melhor custódia e governança dos ativos Ethereum que adquirirem.
Essa movimentação de Li Lin reflete uma tendência crescente no mercado. Cada vez mais, empresas públicas estão aderindo à ideia de utilizar Ethereum como um ativo de reserva em seus balanços. Essa estratégia já trouxe visibilidade a quem está na linha de frente dessa transformação.
Um exemplo notável é a SharpLink Gaming, que se destacou por mudar seu foco para uma estratégia baseada em Ethereum. Em outubro de 2025, a empresa anunciou uma oferta de ações de US$ 76,5 milhões, com preço 12% acima do mercado, para adquirir mais ETH. Os dados públicos indicam que a SharpLink possui centenas de milhares de ETH.
Comprar Ethereum
Outra empresa interessante nesse cenário é a Bit Digital. Recentemente, eles venderam seus Bitcoins e decidiram focar na compra de Ethereum. Com aproximadamente US$ 172 milhões levantados, eles adquiriram cerca de 100.603 ETH, o que aumentou sua participação entre as empresas que fazem holdings de Ether.
E não para por aí! A GameSquare também está na jogada, com um plano de reservar US$ 100 milhões para investir em Ethereum de maneira gradual. Além delas, empresas como a BTCS estão explorando modelos que misturam finanças tradicionais com DeFi (finanças descentralizadas) para fortalecer suas reservas em ETH.
Especialistas indicam que o Ethereum pode ter algumas vantagens em comparação com o Bitcoin quando se trata de ser um ativo de tesouraria corporativa. Além de funcionar como uma reserva de valor, o Ethereum oferece opções como staking, que possibilita ganhos incluídos, e utilização em protocolos descentralizados.
Se o projeto de Li Lin der certo, podemos ver uma aceleração notável na adoção do Ethereum como um ativo estratégico entre as instituições. O cenário está mudando e as novas estratégias que as empresas estão adotando mostram que o interesse por ativos digitais, especialmente o Ethereum, está em alta.
