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Fundo soberano de Luxemburgo destina 1% dos ativos a bitcoin

O Fundo Soberano Intergeracional de Luxemburgo (FSIL) deu um passo interessante ao investir 1% de seus ativos em Bitcoin. Essa decisão faz dele o primeiro fundo estatal na zona do euro a entrar nesse mundo das criptomoedas. Os detalhes do investimento vieram à tona durante a apresentação do Orçamento de 2026, feita pelo ministro das Finanças, Gilles Roth.

Bob Kieffer, que é diretor do Tesouro de Luxemburgo, explicou que esse movimento é uma forma de mostrar que o país está reconhecendo a evolução e a maturidade do Bitcoin como uma nova classe de ativos. Ele ressaltou que as opiniões são divididas: enquanto alguns consideram a decisão tímida e tardia, outros falam sobre a volatilidade e o caráter especulativo desses investimentos. No entanto, Kieffer afirma que a alocação de 1% foi a escolha certa, alinhando-se ao perfil e à missão do fundo.

Com a nova estrutura aprovada em 2025, o FSIL não só continuará investindo nos mercados de ações e dívida, mas agora tem liberdade para alocar até 15% em investimentos alternativos. Isso inclui private equity, imóveis e, claro, criptoativos. A opção de investir por meio de ETFs (fundos de índice) foi escolhida para minimizar riscos operacionais.

Luxemburgo, um pequeno país europeu com cerca de 682 mil habitantes, criou o FSIL em 2014 com o objetivo de gerar uma reserva para as próximas gerações. Hoje, o fundo possui cerca de 730 milhões de dólares em ativos, com a maior parte voltada para títulos de alta qualidade.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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