Haddad garante que Drex terá transparência e não controle cidadão
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou recentemente sobre o Drex em uma entrevista descontraída. Ele explicou que a nova moeda digital não tem a intenção de controlar a população, mas sim de trazer mais transparência às transações financeiras. Durante o podcast 3 Irmãos, Haddad comentou que, ao ouvir “transparência”, a maioria das pessoas costuma pensar em controle, mas não é assim que funciona neste caso.
Quando perguntado se o Drex poderia ser lançado até 2030, ele foi direto: “Isso depende do Banco Central, não é uma agenda da Fazenda”. Isso mostra que o cronograma do projeto ainda está indefinido. O Drex não é apenas um conceito; é uma tentativa de evoluir o sistema financeiro do Brasil.
Mudanças profundas no Drex
O Drex já passou por várias fases. Inicialmente, era chamado de Real Digital e tinha o foco de ser uma CBDC — ou Moeda Digital de Banco Central. Com o tempo, o nome mudou e a ideia se adaptou. O objetivo agora é criar uma estrutura que facilite a compra e venda de produtos financeiros. A ideia era usar blockchain para isso, mas alguns desafios em privacidade de dados levaram a uma pausa nessa tecnologia por enquanto.
Atualmente, o foco está em “reconciliação de gravames”, ou seja, controlar garantias em operações de crédito. Isso deve facilitar a liberação de financiamentos, especialmente para pequenos empreendedores e pessoas físicas, que muitas vezes enfrentam dificuldades nesse aspecto.
Fábio Araújo, que coordena o projeto, frisou que a meta a longo prazo é estabilizar o sistema financeiro. Ele enfatizou que o Drex é sobre oferecer novos e melhores serviços à população, ampliando a inclusão financeira que os brasileiros começaram a experimentar com o Pix.
Essas transformações estão trazendo um novo olhar sobre como podemos realizar transações de maneira mais simples e eficiente, ajudando a desburocratizar muitos processos do nosso dia a dia financeiro.