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Inter e Chainlink unem Brasil e Hong Kong na evolução do Drex

O Banco Inter e a Chainlink, em colaboração com o Banco Central do Brasil e a Autoridade Monetária de Hong Kong, deram um passo importante no mundo dos financiamentos internacionais. Eles concluíram o primeiro experimento de comércio exterior baseado em blockchain com foco no setor primário. Essa iniciativa é uma grande oportunidade para pequenas e médias empresas brasileiras que buscam vender commodities em outros países.

A novidade foi anunciada em um comunicado no dia 31 de outubro. O projeto também contou com a participação de nomes como Standard Chartered e Global Shipping Business Network, além da 7COMm, em uma abordagem verdadeiramente colaborativa.

Na segunda fase da iniciativa chamada Drex, o Banco Inter destacou que a nova plataforma permitiu transações programáveis, como o Delivery-versus-Payment (DvP) e o Payment-versus-Payment (PvP), que descomplicam pagamentos condicionais. O teste simulou a liquidação de exportações usando o sistema Drex no Brasil e a rede Ensemble em Hong Kong, com a Chainlink garantindo a segurança nas conexões.

Parceria com a Chainlink

A Chainlink desempenhou um papel crucial nesse projeto. Isso porque a plataforma permite que bancos centrais realizem liquidações de forma segura e em tempo real, o que ajuda a reduzir custos e riscos. Essa tecnologia abre novas portas principalmente para empresas menores, que muitas vezes encontram desafios em transações tradicionais.

O Banco Inter explicou que a Chainlink é essencial para a efetivação dos pagamentos no sistema DvP, promovendo a rapidez necessária na comunicação entre o Banco Central do Brasil e a Autoridade Monetária de Hong Kong. Essa automação elimina a necessidade de coordenação manual no processo de custódia e liberação de fundos, tornando tudo mais eficiente.

Além disso, foi introduzido um ativo tokenizado, baseado em commodities, que proporciona liquidez quase instantânea e diminui riscos operacionais. Para conectar as plataformas, a Chainlink usou o Chainlink Runtime Environment (CRE) e o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP), garantindo uma comunicação segura e eficaz entre as partes envolvidas.

Fernando Luis Vázquez Cao, da Chainlink Labs, comentou sobre a importância dessa conexão entre os dois países. Ele destacou que isso é um avanço significativo para o comércio global. A automação dos pagamentos condicionados a atualizações da cadeia de suprimentos promete simplificar operações de forma significativa, trazendo ganhos de eficiência. Vázquez enfatizou que o projeto está apenas começando e que há muito mais por vir nessa transformação do comércio exterior.

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Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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