Itaú Asset forma divisão cripto com ex-executivo da Hashdex
A Itaú Asset, uma das principais gestoras de investimentos do Brasil, está dando um passo importante ao lançar uma divisão totalmente voltada para criptoativos. Com mais de R$ 1 trilhão em ativos sob gestão, a empresa quer ampliar sua oferta nesse mercado emergente.
João Marco Braga, que anteriormente atuava como diretor de portfólio na Hashdex, será o responsável pela nova equipe. A ideia é diversificar ainda mais os produtos de investimento em criptoativos, que já somam cerca de R$ 850 milhões em cinco ofertas existentes.
Carlos Augusto Salamonde, CEO da Itaú Asset, comentou que os criptoativos abrem portas para novas possibilidades de investimento, além de trazer diversidade em relação às opções mais tradicionais.
Entre os produtos já disponíveis, podemos destacar o BITI11, que é um ETF focado em Bitcoin, e o fundo Itaú Blockchain, que investe em 50 empresas do setor, incluindo a Coinbase e a bolsa CME Group. Para quem pensa no futuro, tem também o Fundo de Previdência Itaú Flexprev Bitcoin, que é uma opção para uma aposentadoria com um toque de inovação, limitando a exposição ao Bitcoin a 40%.
Braga compartilhou expectativas animadoras sobre os novos produtos, mencionando a introdução de alternativas como derivativos e renda fixa baseada em staking. Esse movimento visa captar a valorização prolongada e a volatilidade desse cenário.
Itaú e a trajetória das criptomoedas
O Itaú, que se destaca como o maior banco da América Latina, está se posicionando como uma referência na adoção de criptoativos no Brasil. O banco proporciona aos investidores uma forma segura e regulada para acessar essa nova classe de ativos através de sua plataforma integrada no aplicativo.
Recentemente, a oferta de criptoativos foi ampliada, incluindo moedas como Aave (AAVE), Avalanche (AVAX), Chainlink (LINK), Polygon (MATIC) e Litecoin (LTC). Agora, os clientes podem negociar até dez criptoativos, entre eles Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e a stablecoin USD Coin (USDC).
Para os investidores que desejam mergulhar nesse mundo, o investimento mínimo é de apenas R$ 10, e a taxa é de 2,5% por transação. O Itaú também cuida da custódia dos criptoativos, mas, por enquanto, não é possível transferi-los para outras carteiras externas. O banco está estudando a possibilidade de liberar essa opção no futuro, à medida que as regulamentações no Brasil avancem.