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JPMorgan aceita Bitcoin e Ethereum como garantias de empréstimos

O JPMorgan, que é o maior banco dos Estados Unidos, está prestes a dar um passo importante no mundo das criptomoedas. A partir de agora, os clientes institucionais poderão usar Bitcoin e Ethereum como garantias para empréstimos. Essa mudança está prevista para ser implementada até o final do ano, segundo informações que circularam por aí.

Ainda este ano, em junho, já havia rumores de que o banco começaria a aceitar ETFs de Bitcoin como colateral. Agora, a aceitação direta do BTC nativo representa um avanço interessante nessa estratégia.

Algo que chamou a atenção é que Jamie Dimon, o CEO do JPMorgan, sempre fez críticas contundentes ao Bitcoin. Lembra que em 2024 ele falou que a criptomoeda era um golpe? Ou que afirmou em janeiro deste ano que o BTC não tem valor intrínseco? Pois é, agora parece que ele mudou de ideia.

Clientes do JPMorgan poderão usar seus bitcoins como garantias em empréstimos

O Bitcoin é visto por muitos como um verdadeiro “ouro digital”, especialmente por conta de sua escassez. Com um valor de mercado que já alcança impressionantes US$ 2,2 trilhões, isso representa cerca de 7,8% do valor total do ouro. O futuro da criptomoeda tem atraído tanto críticas quanto defensores ao longo dos últimos 16 anos, e tem mostrado que muitos críticos acabaram mudando de opinião. Entre eles, nomes como Michael Saylor e Larry Fink. Jamie Dimon, que criticou as criptomoedas como “pedras de estimação” em 2022, parece seguir esse caminho de mudança com a nova política do seu banco.

De acordo com as informações, o programa será global. O JPMorgan terá um custodiante terceirizado para cuidar do armazenamento das criptomoedas que serão utilizadas como garantia. Embora a data de lançamento esteja prevista para o final de 2025, o banco ainda não confirmou oficialmente.

Atualmente, o Bitcoin está cotado a US$ 111.150 e teve um aumento de 1,6% nas últimas 24 horas. Já o Ethereum, por sua vez, subiu 2,5%, valendo agora US$ 3.960.

“Jamie Dimon se rendeu”, dizem investidores

Essa decisão do JPMorgan não passou despercebida na comunidade cripto. Afinal, sendo o maior banco dos EUA e seu CEO um crítico famoso, a mudança gera um burburinho danado nas redes sociais.

Um dos comentários que circularam foi do especialista da Bloomberg em ETFs, Eric Balchunas. Ele destacou como a movimentação do JPMorgan permite que as criptomoedas se integrem ainda mais ao universo de Wall Street. Outro usuário comentou sobre a evolução do Bitcoin, dizendo que enquanto antes ele era combatido, agora está se tornando uma infraestrutura financeira.

Claro, a volatilidade do Bitcoin também suscita discussões mais técnicas sobre como funcionará o gerenciamento de risco nesse novo cenário. Um usuário expressou curiosidade sobre a abordagem que o banco tomará para lidar com possíveis oscilações no valor do Bitcoin quando ele for utilizado como colateral em empréstimos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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