Partido Trabalhista planeja vender 61 mil bitcoins, mas enfrenta oposição
O Partido Trabalhista do Reino Unido está preparando uma conferência para setembro que promete movimentar o debate sobre criptomoedas. Nesta ocasião, a Bitcoin Policy UK (BPUK) vai marcar presença, buscando explicar por que o governo não deve vender os 61.250 bitcoins que possui. O partido, que se posiciona como social-democrata e de centro-esquerda, vê na Bitcoin uma moeda digital essencial para a economia nacional.
A equipe da BPUK garante que a conferência é uma oportunidade imperdível para dialogar e oferecer uma nova perspectiva sobre como o Bitcoin pode servir como uma reserva valiosa para o país. A CEO Susie Violet Ward está animada com a participação e convida todos a visitarem o estande deles para debater e construir um futuro positivo para essa criptomoeda.
Freddie New, cofundador da BPUK, reforçou a importância do evento, afirmando que é uma chance crucial de atingir um público mais amplo e defender políticas que coloquem o Reino Unido na vanguarda da adoção do Bitcoin. Ele também mencionou um fundo chamado Geyser, que visa apoiar esses esforços de advocacy.
Rumores sobre a venda dos 61 mil bitcoins
Recentemente, surgiram rumores de que o Partido Trabalhista poderia vender os mais de 61 mil bitcoins em suas reservas. Com o valor do bitcoin ultrapassando R$ 600 mil cada, isso poderia significar uma entrada de impressionantes R$ 36,7 bilhões para o governo britânico.
A BPUK expressou preocupação com essa possibilidade, afirmando que estão prontos para dialogar com parlamentares do partido a fim de apresentar uma gestão mais estratégica desse ativo. Eles acreditam que o Bitcoin deve ser considerado uma oportunidade financeira, e não algo a ser liquidado.
Durante a conferência, a BPUK terá um estande onde vai explicar o básico sobre o Bitcoin e interagir com os políticos presentes. A expectativa é que com algumas exposições interativas, mais pessoas conheçam e compreendam melhor o potencial da criptomoeda.
Um pouco de contexto: o Partido Trabalhista ficou 14 anos fora do poder e, ao retornar, conquistou a maioria na câmara, ocupando 412 dos 650 assentos. O cenário é propício para que questões econômicas relevantes, como a gestão de criptomoedas, sejam mais discutidas.