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PF apreende R$ 5,5 milhões em criptomoedas após roubo no Pix

A Polícia Federal (PF), com a ajuda do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da empresa Tether, fez um grande trabalho ao apreender R$ 5,5 milhões em criptomoedas e bloquear mais R$ 32 milhões em USDT. Essas ações foram parte da Operação Magna Fraus, que ocorreu nos dias 15 e 16 de julho de 2025.

Os agentes estavam em busca de cumprir dois mandados de prisão temporária contra suspeitos. Além disso, foram realizados cinco mandados de busca e apreensão em Goiás e no Pará, resultando no bloqueio dos R$ 5,5 milhões que estavam associados a uma chave privada em um dos endereços investigados. Ao recuperar essa chave, as autoridades conseguiram transferir os valores para outra conta, sob custódia do MPSP. O montante agora será convertido para reais e enviado para uma conta judicial na 1ª Vara Criminal Especializada em Crimes Tributários, Lavagem de Dinheiro e Organização Criminosa de São Paulo.

Os suspeitos da operação enfrentam acusações sérias, como invasão cibernética, furto por meio de fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de capitais.

Operação conjunta contra lavagem de dinheiro com criptomoedas

A PF divulgou um comunicado, explicando que não pode dar muitos detalhes devido à continuidade das investigações. Porém, eles afirmaram que os suspeitos usaram técnicas sofisticadas de negociação de criptomoedas para esconder a origem do dinheiro. “A investigação foca na atuação de indivíduos experientes que utilizam métodos avançados para ocultar e dissimular valores ilícitos, dificultando o rastreamento”, explicou a PF.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também participou da operação, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro utilizando criptoativos. Os alvos eram pessoas suspeitas de fazer parte de um grupo criminoso responsável por desviar dinheiro de fraudes que afetaram contas bancárias de diversas instituições financeiras, além de prejudicar os sistemas de pagamento instantâneo, como o Pix.

A investigação principal lida com uma fraude bastante elaborada em um sistema que conecta instituições financeiras e de pagamento ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Os danos financeiros são significativos, totalizando milhões de reais para várias instituições. Além dos R$ 5,5 milhões em criptomoedas e o bloqueio dos R$ 32 milhões, as autoridades apreenderam armas, veículos, congelaram contas bancárias e até dinheiro em espécie.

Por tudo isso, esse caso é considerado um dos maiores roubos envolvendo contas do Banco Central do Brasil até agora.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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