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Polygon lança atualização especial para o Brasil

A Polygon Labs acaba de anunciar a atualização chamada ‘Rio’ na sua mainnet, em uma homenagem especial ao Brasil. Essa nova versão não é só um capricho, mas sim um reconhecimento ao trabalho de um desenvolvedor brasileiro que contribuiu bastante para o projeto.

A atualização faz parte do roadmap GigaGas, que é o plano para o futuro da Polygon. Ele visa desenvolver uma infraestrutura mais rápida, acessível e, claro, descentralizada. O nome ‘Rio’ não é por acaso: ele simboliza a cidade do Rio de Janeiro e é uma forma de valorizar a dedicação do engenheiro Lucca Martins, que esteve na linha de frente durante todo o processo de desenvolvimento.

Com esta atualização, a estrutura de validadores da rede foi completamente reformulada. O novo modelo permite que mais participantes possam se tornar validadores. Isso é uma grande jogada para a descentralização, reduzindo assim os riscos de um pequeno grupo deter muito poder. A Polygon está dando um passo à frente na busca por um sistema mais equilibrado e democrático.

Uma das melhorias mais marcantes é a introdução de um mecanismo de verificação sem estado. Essa mudança elimina problemas com reorganizações de blocos e reduz consideravelmente os custos operacionais. O resultado? Uma rede mais estável e eficiente.

Atualização na Polygon homenageia o Brasil

Graças a essas mudanças, a Polygon PoS agora consegue operar com uma capacidade impressionante de até cinco mil transações por segundo (TPS). Isso torna a rede uma das mais eficientes do mundo, especialmente quando se fala em pagamentos digitais e na tokenização de ativos do mundo real (RWAs). Essa área está em franca expansão no mercado cripto global.

Além da melhoria técnica, a atualização ‘Rio’ traz três propostas de melhorias no protocolo, conhecidas como PIPs (Polygon Improvement Proposals). A PIP-64, por exemplo, chamada Validator-Elected Block Producer (VEBloP), introduz um novo sistema onde os validadores escolhem quem vai produzir os blocos. Isso aumenta a velocidade e reduz o tempo de confirmação das transações.

Já a PIP-65 foca em criar um modelo econômico mais equilibrado, redistribuindo as taxas de forma justa entre produtores e validadores. Por fim, a PIP-72 implementa a verificação sem estado com base em testemunhas, o que diminui a quantidade de armazenamento necessário e os custos operacionais dos nós.

Lucca Martins, o engenheiro de software brasileiro que teve um papel fundamental nessa atualização, compartilhou sua emoção. Para ele, ver o nome da sua cidade associado a esse projeto é algo muito especial. “Cada hardfork da Polygon leva o nome de uma cidade que foi importante para quem esteve envolvido no desenvolvimento. Desta vez, o Rio reflete não só o lugar onde moro, mas também o esforço que dediquei ao projeto”, contou com empolgação.

A nova versão já está no ar e promete ser a base para as próximas etapas de expansão da Polygon.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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