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Preço do Bitcoin: tendência de alta ou baixa? Veja análise

O preço do Bitcoin está em um momento importante, e os investidores precisam ficar de olho em alguns níveis cruciais para entender se ele deve subir ou cair nas próximas semanas. Axel Adler Jr., um analista da CryptoQuant, destacou algumas áreas fundamentais de suporte e resistência que são essenciais para prever o comportamento da criptomoeda.

Recentemente, o Bitcoin enfrentou uma pressão vendedora, caindo de US$ 120 mil para US$ 114,7 mil. Mas, para alegria dos investidores, logo se recuperou, atingindo US$ 118 mil. Isso mostra que a demanda ainda está forte, e o ativo se manteve entre US$ 116 mil e US$ 119 mil, com uma queda no volume de negociações — um sinal de que os investidores podem estar acumulando.

Adler aponta que o suporte imediato está em US$ 114,7 mil. Se esse nível for perdido, o BTC pode despencar para US$ 110 mil. Por outro lado, se ultrapassar a resistência de US$ 120,2 mil, com um volume crescente, pode subir para US$ 123 mil ou até US$ 130 mil.

Preço do Bitcoin: momentum e opções indicam uma consolidação otimista

O analista também analisou o momentum nos últimos 30 dias, que caiu de +16,8% para +8,6%. Apesar dessa desaceleração, o sinal ainda é positivo, revelando que os compradores estão em vantagem, embora com um pouco mais de cautela.

No mercado de opções, o que é chamado de Max Pain subiu de US$ 114 mil para US$ 118 mil, indicando que as expectativas estão se concentrando em preços mais altos. Além disso, volumes significativos de compra de opções com preço de exercício entre US$ 130 mil e US$ 145 mil chegaram a 3 milhões de dólares cada, o que anima os otimistas.

Outra informação relevante é que as posições de venda em US$ 95 mil a US$ 105 mil diminuíram, mostrando que a pressão de venda está perdendo força. Adler sugere que para uma alta consistente, o momentum precisa ultrapassar de novo os 12% a 15%.

Os dados também mostram uma queda de 12,7% nos endereços ativos, indicando que muitos usuários estão optando por segurar seus BTCs, em vez de negociar. Este comportamento, comum em períodos de consolidação, reflete a expectativa de que novos acontecimentos possam movimentar o mercado.

Ao mesmo tempo, a taxa de hash cresceu em 8,2%, o que traduz um aumento na segurança da rede. A saída líquida de 1,9% das exchanges também reforça a tendência de retenção, típica de quem acredita em um futuro de alta para o Bitcoin.

Indicadores para o preço do Bitcoin

Um outro dado importante a ser destacado é o STH MVRV, que mede a rentabilidade dos detentores de Bitcoin a curto prazo. Atualmente, ele está na parte superior do desvio padrão, o que pode indicar que muitos investidores estão prontos para realizar lucros ou já o fizeram.

Além disso, o fornecimento de Bitcoin detido por investidores de curto prazo aumentou em 227 mil moedas, passando de 4,36 milhões para 4,58 milhões de BTC. Isso pode refletir a entrada de novos investidores ou mesmo a movimentação dos holders de longo prazo que decidiram realizar parte de suas posições.

Adler também observa um equilíbrio entre compradores e vendedores no mercado. A capitalização de mercado está estável, os volumes diminuíram e os dados não indicam nem euforia nem pânico.

O suporte mais forte ainda está em US$ 110 mil, mas se o Bitcoin perder os US$ 114 mil, uma correção pode ser acelerada. Entretanto, se conseguir se manter acima de US$ 120 mil, com um aumento no volume e no momentum, poderá testar níveis de US$ 122 mil a US$ 125 mil. Um rompimento bem-sucedido pode levar o ativo diretamente para a faixa dos US$ 130 mil a US$ 135 mil.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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