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Ripple busca licença do MiCA para operar na Europa

A Ripple, conhecida por suas soluções de pagamento, anunciou que está de olho na Europa e planeja buscar uma licença dentro do regulamento conhecido como MiCA, que trata de Mercados em Criptoativos. Essa busca revela o interesse da empresa em expandir suas operações na União Europeia, reconhecendo uma grande oportunidade nesse mercado.

Recentemente, a Ripple registrou a Ripple Payments Europe S.A. em Luxemburgo, mostrando seu compromisso com a região. Em comunicado enviado ao Cointelegraph, um porta-voz da empresa afirmou que a meta é “manter a conformidade com o MiCA”. Isso vai ao encontro de uma tendência crescente entre as empresas de cripto que buscam se adequar às regulamentações locais.

Na terça-feira, a publicação Ledger Insights trouxe à tona que a Ripple havia pedido uma licença de instituição de moeda eletrônica em Luxemburgo. A empresa preferiu não comentar essa informação, limitando-se a dizer que, no momento, “não há atualizações a fornecer”.

Expansão da Ripple para a Europa

Luxemburgo se destaca como um destino atrativo para empresas do setor cripto que buscam se alinhar ao MiCA. É o caso da Coinbase, uma famosa exchange norte-americana, que em junho obteve sua licença de acordo com as novas regras e escolheu Luxemburgo como sua sede na União Europeia.

Outro exemplo é a exchange Bitstamp, que também conseguiu uma licença para operar como prestadora de serviços com criptoativos em Luxemburgo. Além disso, a Clearstream Banking, que participa dos testes do euro digital realizado pelo Banco Central Europeu, já possui uma licença similar.

Até mesmo grandes instituições financeiras, como o Standard Chartered, não ficaram de fora. O banco, um dos maiores do mundo, lançou seus serviços com criptomoedas na Europa, após obter uma licença de ativos digitais em Luxemburgo no início de janeiro.

Contudo, é bom lembrar que as autoridades luxemburguesas estão cautelosas em relação ao setor cripto. No final de maio, o país classificou os prestadores de serviços com ativos virtuais como entidades de alto risco para lavagem de dinheiro, manifestando preocupações sobre a exposição da indústria a atividades criminosas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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