Serviço Secreto dos EUA lança rede contra fraudes em criptomoedas
O Serviço Secreto dos Estados Unidos acaba de lançar uma nova iniciativa chamada Centro Global de Operações Investigativas (GIOC). O objetivo? Enfrentar os crimes financeiros, muitos deles realizados de forma online e envolvendo criptomoedas.
Com esse novo centro, fica claro que o Serviço Secreto vai intensificar seus esforços no combate a fraudes eletrônicas que afetam a população. Uma das prioridades é coibir a emissão de notas falsas de dólar, que ainda são uma preocupação constante.
A agência explicou que, além de sua função original de combatente da falsificação de moeda, desde a década de 1980, o Serviço Secreto também atua na investigação de fraudes envolvendo cartões de crédito e identidade. Nos anos 90, o escopo se expandiu para abarcar fraudes em instituições financeiras.
Investigação Aumenta com as Criptomoedas
Recentemente, a Bloomberg destacou que o GIOC vai aumentar as investigações sobre crimes cometidos com criptomoedas. Embora já existam esforços nesse sentido, a crescente incidência de fraudes online chamou atenção para a necessidade de um monitoramento mais rigoroso. Isso significa que as investigações e as punições para quem comete crimes financeiros pela internet devem se intensificar.
Nos últimos tempos, várias corretoras e carteiras falsas de criptomoedas surgiram, enganando investidores e roubando seus fundos. O novo centro parece focado em monitorar transações suspeitas na blockchain, além de identificar falhas em serviços de VPN e registrar domínios relacionados a atividades fraudulentas.
Recentemente, o Serviço Secreto desativou vários sites ligados a um falso marketplace chamado BidenCash, que estava aplicando golpes em investidores de criptomoedas. Nesse caso, os golpistas vendiam dados roubados, como informações pessoais e bancárias.
Colaboração Internacional no Combate ao Crime Digital
Em abril de 2025, um golpe envolvendo carteiras Ethereum resultou em perdas de US$ 4,3 milhões e acionou operações do Serviço Secreto. Nesse contexto, a Operação Avalanche revelou como falhas nas carteiras de criptomoedas estavam ligadas a golpes de engenharia social. Para fortalecer a ação, autoridades canadenses colaboraram com as investigações, mostrando que o combate a esses crimes tem ganhado um caráter internacional.
Essas iniciativas são uma resposta às crescentes ameaças no ambiente digital e à necessidade de proteger investidores, refletindo um esforço conjunto para coibir práticas ilegais que vão além das fronteiras.