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Sete Magníficas devem impulsionar adoção de criptomoedas, afirma Hoskinson

Charles Hoskinson, o fundador da Cardano, está bastante otimista em relação ao futuro das criptomoedas. Ele acha que as grandes empresas, que ele chama de “Sete Magníficas”, como Microsoft, Google, Amazon, Apple, Meta, Tesla e Nvidia, vão dar um grande impulso na adoção dessas moedas digitais. Na visão dele, esse grupo tem um poder de alcance que pode levar as criptomoedas para o dia a dia das pessoas.

Em uma entrevista recente, Hoskinson comentou sobre os avanços nas regulamentações nos Estados Unidos. Segundo ele, algumas dessas empresas já estão se aventurando em projetos próprios dentro desse universo cripto.

No entanto, nem tudo são flores. Hoskinson também acredita que essa nova fase pode prejudicar alguns projetos já consolidados, como o Ethereum. Ele fez uma comparação interessante, mencionando que o Ethereum pode acabar se tornando algo parecido com o Yahoo ou a Blackberry, que em sua época, apesar de serem líderes, não conseguiram se reinventar e perderam espaço para novos concorrentes.

Revolução das criptomoedas nas mãos das gigantes da tecnologia

Charles Hoskinson, com uma trajetória de sucesso no mundo das criptomoedas, é bem conhecido pela sua contribuição à Cardano (ADA) e ao Ethereum. Ele enxerga um futuro promissor impulsionado por empresas que já têm milhões de usuários. Isso pode facilitar muito a aceitação das criptomoedas pelo público em geral.

Ele mencionou que, com as novas leis que estão por vir, as gigantes da tecnologia estarão ativamente envolvidas no setor. “Quando você olha para o Genius Act e o Clarity Act que estão por vir, todos os grandes players vão entrar, não apenas os grandes bancos, mas também as Sete Magníficas,” disse Hoskinson. Ele acredita que isso vai levar essas empresas a explorar mais a tecnologia blockchain de forma prática.

Um exemplo dado por ele é o Google, que tem sua própria blockchain baseada na StarkWare. Isso mostra como as grandes empresas estão se mobilizando para aproveitar essa tecnologia em suas operações.

Hoskinson acredita que, ao implementar essas inovações, essas empresas poderão facilitar o acesso das pessoas às criptomoedas. Uma carteira integrada ao Android ou Windows, por exemplo, pode fazer toda a diferença na democratização desses ativos digitais.

O cenário que ele descreve faz uma comparação entre Ethereum e empresas que não conseguiram se adaptar, como Yahoo e Blackberry. “Eles não têm incentivo para impulsionar o Ethereum ou desenvolver nele,” ele comentou, descrevendo um possível futuro onde o Ethereum poderia perder sua preponderância diante de novas forças no mercado.

A ideia é que, assim como essas antigas gigantes, o Ethereum pode ser minado pela falta de inovação contínua e pelo surgimento de novas alternativas mais atraentes.

Além disso, em abril, Hoskinson fez uma declaração impactante, sugerindo que o Ethereum pode não sobreviver nos próximos 15 anos, citando a emergência de soluções de segunda camada que, segundo ele, atuam como parasitas sobre a rede.

Ele novamente voltou a este tema na conversa com a CoinDesk, abordando as vulnerabilidades da plataforma que ele ajudou a criar. Para Hoskinson, a mudança de paradigmas e a entrada de novos competidores tornam o futuro do Ethereum incerto.

Por outro lado, ele é mais otimista quando se trata do Bitcoin, o qual considera mais seguro em comparação com as incertezas que cercam o Ethereum.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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