Uma nova rede social está dando o que falar, especialmente entre aqueles que buscam um lugar ao sol. O nome dela é Twocents, e a proposta é bem diferente: o foco aqui é no seu patrimônio. Isso mesmo! A ideia é que o valor que você declara seja a sua identidade na plataforma.
O Twocents — que traduzido significa “Dois Centavos” — parece um mix do antigo Orkut com o X (ex-Twitter). Ele conta com grupos de conversa, semelhante às famosas comunidades de antigamente, mas aqui o lance é abrir o jogo sobre quanto você tem em bens.
De acordo com o que o fundador e CEO, Andi Duro, de 26 anos, contou a um veículo americano, o diferencial é que em vez de usar “@” para mencionar os usuários, a rede usa o símbolo “$” seguido do valor declarado. A intenção? Proporcionar uma “transparência radical”. Parece interessante, né?
Atualmente, a plataforma está em fase de testes e já conta com cerca de 1.400 usuários, acumulando impressionantes US$ 150 milhões em ativos verificados. A previsão é que, até o fim deste ano, o Twocents esteja disponível para o público em geral.
Uma das características marcantes da rede é a obrigatoriedade de declarar seu patrimônio. Mas não se preocupe, você pode informar qualquer valor. Assim como acontece nas redes sociais tradicionais, como Instagram e X, os perfis podem ser verificados, e isso acontece quando o usuário conecta suas contas bancárias à plataforma. A boa notícia é que a rede promete confirmar esses dados sem revelar a identidade do dono, garantindo uma camada extra de segurança.
Duro explica que a ideia do Twocents é mais alinhada com a interação social do que fóruns financeiros. Além de finanças, os grupos discutem temas variados como política, relacionamentos e carreira. E a forma como você é identificado? Por meio do valor do seu patrimônio líquido, é claro.
Atualmente, a plataforma aceita apenas ativos bancários, de corretagem e criptomoedas. Mas já existe a perspectiva de expansão para incluir imóveis, ações de startups e até veículos de luxo como ativos verificáveis.
“Queremos conectar pessoas ricas a pessoas inteligentes”, disse o CEO. E ele complementa que, quando todos têm a mesma “posição” na conversa, todo o estigma que vem com a desigualdade acaba se dissipando um pouco.
