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Wall Street inicia a adoção de criptomoedas, afirma JP Morgan

Recentemente, um relatório do JP Morgan trouxe algumas novidades interessantes sobre como as instituições financeiras estão começando a se aproximar das criptomoedas. Embora a adoção ainda esteja em fase inicial, os sinais de crescimento são bem encorajadores.

O estudo destaca que, apesar de o movimento ainda ser pequeno, o cenário regulatório e o interesse crescente no mercado estão criando um ambiente propício para uma expansão significativa. Dois eventos recentes, como a Lei GENIUS e a oferta pública inicial (IPO) da Bullish em agosto, deram um novo ânimo às expectativas sobre grandes investidores. Esses acontecimentos ajudaram a dissipar uma das principais barreiras para a entrada de grandes players: a insegurança regulatória.

E as evidências dessa movimentação já são visíveis. De acordo com o relatório, cerca de 25% dos Exchange-Traded Products (ETPs) de Bitcoin são agora detidos por instituições financeiras. Isso mostra que as grandes empresas estão começando a ver valor nesse mercado.

Adoção das criptomoedas em Wall Street

Uma pesquisa da Ernst Young revelou que impressionantes 85% das empresas nos Estados Unidos já têm alguma alocação em ativos digitais ou planejam fazer isso até o fim do ano. O que motiva essas empresas a entrar no mundo das criptomoedas? A resposta mais citada é a regulamentação, que funciona como um verdadeiro catalisador.

Para os investidores que querem aproveitar essa tendência, os analistas do JP Morgan destacam o Ethereum (ETH) e a Solana (SOL) como as melhores opções. O Ethereum, que é a base de boa parte das stablecoins, teve uma valorização de quase 20% desde a aprovação da Lei GENIUS. Por sua vez, a Solana também se saiu bem, com um aumento de 17% em seu valor.

Outro detalhe importante é o caso da Bullish, uma empresa focada em criptomoedas que lançou uma plataforma específica para investidores institucionais. O IPO da Bullish foi um verdadeiro sucesso, e suas ações já valorizam 45%, cotadas a mais de US$ 50. Além disso, há expectativa de que a empresa ganhe ainda mais força com uma possível aquisição da BitLicense ainda este ano.

Esse crescimento no mercado de criptomoedas ocorre em um contexto de mudança de atitude entre grandes instituições financeiras. Um exemplo notável é o JP Morgan. Embora seu CEO, Jamie Dimon, tenha críticas famosas ao Bitcoin, o banco tem adotado uma postura mais prática em relação ao mercado. Suas análises e investimentos em blockchain mostram que, mesmo com opiniões pessoais, os gigantes do setor estão reconhecendo o potencial dos ativos digitais e se adaptando a essa nova realidade.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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