A recente alta do Bitcoin trouxe um burburinho inesperado no mercado. Com uma valorização significativa, a criptomoeda causou um verdadeiro efeito dominó, resultando em uma onda de liquidações impressionante. Vamos entender melhor o que está acontecendo!
Na última quinta-feira, dia 11 de julho, o Bitcoin superou sua máxima anterior, chegando a impressionantes US$ 113.734. Esse recorde foi batido poucas horas depois de ser registrado. Para se ter uma ideia, em 2025, a maior criptomoeda do mundo já acumula uma valorização de cerca de 24%, e, agora, analistas estão de olho na marca de US$ 130.000 como o próximo grande objetivo.
De acordo com a 10X Research, essa nova alta é um sinal claro de uma mudança na estrutura do mercado, que agora parece estar em um momento de alta acentuada.
Traders se reposicionam no Bitcoin
A 10X Research também informou que um sinal de rompimento de curto prazo foi acionado, o que, historicamente, é seguido por um aumento médio de 20%, apontando para um alvo em torno de US$ 133.000 até setembro. Markus Thielen, fundador da empresa, destacou que existe uma chance de 60% desse rompimento continuar nos próximos dois meses.
Nos bastidores, a situação mudou rapidamente. A volatilidade implícita do mercado caiu para níveis baixos, permitindo que os traders realizassem apostas de alta com custos reduzidos. Depois do vencimento das opções de junho, muitos traders estavam subexpostos, o que gerou uma corrida para se reposicionar.
Mais de US$ 1 bilhão em posições alavancadas foram liquidadas apenas nas últimas 24 horas, com mais de US$ 1,14 bilhão em shorts sendo encerrados. O Bitcoin, por sua vez, respondeu por mais da metade desse número, contabilizando US$ 591 milhões em liquidações.
O que está impulsionando essa alta?
O cenário atual é alimentado não só pelas movimentações no mercado, mas também por fatores políticos. As políticas favoráveis às criptomoedas do ex-presidente Trump estão ganhando força novamente. Recentemente, ele assinou uma ordem executiva para a criação de uma reserva nacional de criptomoedas e nomeou apoiadores ao seu governo, como Paul Atkins para a SEC.
Além disso, a Trump Media & Technology Group está buscando lançar um ETF de criptomoedas, que incluiria o Bitcoin. Com a crescente demanda por ETFs e um ambiente regulatório mais acolhedor, muitos traders estão enxergando esse rompimento como uma indicação de que uma tendência de alta mais significativa pode estar em formação.
Thielen observou que desde abril, os ETFs já adquiriram US$ 15 bilhões em Bitcoin, o que tem ajudado a impulsionar os preços. Agora, todas as atenções estão voltadas para a divulgação do CPI dos EUA na próxima semana e a ‘Crypto Week’ em Washington, eventos que podem tanto trazer novas oportunidades quanto riscos.
É um momento fascinante para quem acompanha o mercado de criptomoedas, e o que vem por aí promete ser ainda mais interessante!
