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Criptomoedas sobem até 40% após Bitcoin atingir nova máxima

Na manhã desta segunda-feira, o mercado de criptomoedas estava em alta, com um valor total de mercado de US$ 3,81 trilhões, registrando um crescimento de 3,5%. O Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a US$ 121,9 mil, com uma valorização acumulada de 12,1% na semana. Os investidores se mostraram otimistas, evidenciado pelo índice de ganância que chegou a 70%. Outras altcoins também se destacaram, alcançando até 40% de ganhos.

O rali do Bitcoin foi ainda mais impressionante, já que sua cotação chegou a picar em US$ 123 mil, uma nova máxima histórica. Entretanto, esse movimento aconteceu de forma desconectada do S&P 500 e do Nasdaq, que fecharam em queda na sexta-feira anterior. Essa descolagem foi impulsionada por novas tarifas alfandegárias anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que devem entrar em vigor em agosto e afetar vários países, como Brasil e Canadá.

A situação gerou agitação na União Europeia, com ministros do Comércio se reunindo em Bruxelas para discutir possíveis respostas. O ministro de Relações Exteriores da Dinamarca afirmou que, embora não seja o momento de agir, é importante estar preparado. A presidente da UE, Ursula von der Leyen, expressou esperança de fechar um acordo com os EUA antes da implementação das tarifas sobre produtos da região.

Esse movimento do Bitcoin reforça a ideia de que ele está sendo visto como uma proteção, especialmente em tempos de incerteza comercial. O cenário passou a incluir também o aumento do preço do petróleo, que estava subindo para US$ 71,29, aumento de 1,32%. Essa pressão no mercado de BTC sugere que muitos investidores estão se preparando para um possível aumento na inflação, o que pode ser um desafio para o mercado de criptomoedas.

No mercado de Futuros, o interesse estava elevado, com um total de US$ 188 bilhões, junto a um aumento de 90,1% nos volumes de negociação, que chegaram a US$ 371 bilhões. As liquidações de traders alavancados foram significativas, com um total de aproximadamente US$ 750 milhões. Com isso, muitos traders que apostaram na queda do Bitcoin em “shorts” enfrentaram prejuízos, levando a um “short squeeze”, onde eles tiveram que recomprar a criptomoeda a preços mais altos.

Apesar da euforia com as criptomoedas, o Volatility Index (VIX), que mede o medo no mercado, subiu para 17,50, mostrando que ainda há uma preocupação no ar. Os ETFs de Bitcoin e Ethereum também mostraram um forte interesse, com entradas líquidas de US$ 1,03 bilhão e US$ 204,82 milhões respectivamente. Além disso, as tesourarias que possuem mais de 100 BTC subiram em 1.352,281 BTC.

No que diz respeito às altcoins, um índice que mede o desempenho das 100 principais criptomoedas, avançou de 30 para 32 pontos, sinalizando uma rotação de capital. Algumas altcoins, como o ALGO e o SUI, mostraram altas significativas de dois dígitos percentuais. Por outro lado, criptomoedas como MemeCore e o XLM também tiveram desempenhos interessantes, mesmo que alguns tokens apresentassem recuos.

Na semana anterior, o Bitcoin havia desconsiderado as notícias sobre Trump e quebrou a barreira de US$ 118 mil, resultando em liquidações de US$ 1,2 bilhão e um crescimento de até 175% nas criptomoedas. A movimentação do mercado é um lembrete de como essas oscilações afetam o panorama geral das criptos, sempre recheado de surpresas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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