VanEck revela que 3% em Bitcoin pode impactar seu portfólio
A gestora VanEck, que cuida de um montante impressionante de US$ 89,5 bilhões, lançou um relatório recentemente que fala sobre investimentos em Bitcoin. No documento, os autores destacam que até mesmo uma pequena exposição de apenas 3% em Bitcoin pode fazer uma grande diferença nos portfólios dos investidores.
Tradicionalmente, a maioria dos investidores utiliza uma estratégia de alocação de ativos chamada 60/40, que significa que 60% é investido em ações e 40% em títulos de renda fixa. Porém, a presença do Bitcoin nesse cenário vem crescendo.
O consultor financeiro Ric Edelman, uma referência nos EUA, sugere que as alocações devem incluir as criptomoedas de maneira mais significativa. Ele afirma que as proporções poderiam ser de 60/30/10, 50/25/25, ou até mesmo 40/20/40, onde as últimas porcentagens seriam direcionadas às criptomoedas.
Como a VanEck mostra que uma pequena exposição ao Bitcoin pode resultar em grandes lucros
Os profissionais da VanEck adotaram uma abordagem diferente, muito mais conservadora. Eles analisaram cenários com alocações de 0,5%, 1% e 3% em Bitcoin (BTC) e notaram que os ganhos podem aumentar de 235,6% em um portfólio tradicional para 252,5%, 281% e até 416,7%, dependendo da exposição ao BTC.
Um ponto interessante é que, nos últimos 12 anos, o Bitcoin foi o ativo que mais se destacou em desempenho, superando outros investimentos relevantes.
“Apesar da volatilidade que o Bitcoin apresenta, ele se destacou nas últimas décadas, sendo de fato a classe de ativos que teve melhor performance em oito dos últimos onze anos”, observam os especialistas.
Bitcoin pode brilhar mais que o ouro, segundo a gestora
A VanEck também compara o Bitcoin ao ouro para ajudar os investidores que ainda se sentem inseguros com as criptomoedas. Eles apontam que o Bitcoin tem uma oferta limitada de 21 milhões de unidades, está em constante crescimento na adesão e é uma boa proteção contra a inflação, além de não estar correlacionado com outros ativos.
Embora o ouro tenha uma longa tradição, a gestora afirma que o Bitcoin é mais transparente e facilmente divisível, o que pode ser um diferencial.
“Diante da inflação que afeta investidores ao redor do mundo, tanto o ouro quanto o Bitcoin surgem como possíveis soluções para manter o poder de compra”, reforçam os executivos, destacando as características vantajosas do Bitcoin em relação ao ouro.