Criptomoedas superam US$ 4 trilhões com Bitcoin em alta
O mercado de criptomoedas estava em alta, com um valor de mercado de US$ 4,03 trilhões, marcando um crescimento de 2,1% nesta quarta-feira (11). O Bitcoin (BTC) estava sendo negociado na faixa de US$ 121,3 mil, com uma alta acumulada de 5,9% na semana. Nesse cenário, a dominância do BTC era de 59,9%, e a confiança dos investidores estava em 62%, enquanto as altcoins também se destacavam, com algumas subindo até 68%.
Esse aumento no preço do Bitcoin ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar um decreto que abre portas para a inclusão das criptomoedas nos planos de aposentadoria. Isso poderia levar o mercado de criptoativos a um novo patamar, avaliando cerca de US$ 12,5 trilhões.
Além disso, o Bitcoin atingiu um pico de US$ 122,3 mil durante o dia, influenciado por fatores econômicos, como a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e resultados positivos de grandes empresas. Esse otimismo impulsionou índices como o S&P 500, que fechou a 6.389,45 pontos (+0,78%), e o Nasdaq, que terminou em 21.450,02 pontos (+0,98%) na última sexta-feira (8).
O Mercado de Futuros
Consultando os dados da Coinglass, o mercado de futuros de criptomoedas mostrou um avanço para US$ 202,4 bilhões (+2,8%) no Interesse Aberto, enquanto o volume de negociações teve uma leve queda, ficando em US$ 312,6 bilhões (-4,5%). Nos últimos 24 horas, cerca de US$ 301,3 milhões em posições alavancadas foram liquidadas, com uma predominância de ursos, que viram US$ 209 milhões em suas posições vendidas evaporar.
O índice de força relativa (RSI) médio das criptomoedas se firmava em 56,51 pontos, sinalizando que muitos tokens estão em território de compra ou sobrecompra.
Monitorando a Volatilidade
Os analistas alertam que os investidores devem ficar de olho em novos sinais de volatilidade. Uma possibilidade é o chamado short squeeze, que acontece quando traders que apostaram na queda do Bitcoin começam a comprar, forçando o preço a subir. Isso pode ser ainda mais acentuado agora que as negociações na Bolsa Mercantil de Chicago (CME) voltaram a ser intensificadas.
Outros fatores a observar são as divulgações do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que acontece na terça-feira (12), e o Índice de Preços ao Produtor (PPI), programado para quarta-feira (13). Essas informações podem decidir o futuro dos juros no próximo mês e impactar significativamente o mercado, incluindo o de criptomoedas.
Tendências do Mercado
O VIX, conhecido como “índice do medo”, estava em 15,92 pontos (-4%), indicando uma redução na tensão do mercado. Por outro lado, os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin e Ethereum (ETH) mostraram um fluxo positivo, com entradas líquidas de US$ 403,88 milhões e US$ 461,21 milhões, respectivamente, ao final da última sexta-feira.
Na segunda-feira, o monitoramento indicava que as tesourarias de Bitcoin, representando 25 empresas não mineradoras, adquiriram 578,22 novos BTC, atingindo um total de US$ 86,31 bilhões em criptomoedas.
O índice de altseason estava em 36 pontos, refletindo o desempenho das top 100 altcoins. No contexto das mil maiores altcoins, alguns tokens mostraram suas flutuações: o FARTCOIN caiu para US$ 1,01 (-4,8%), enquanto o CRO subiu para US$ 0,17 (+7,3%).
Novidades no Mercado
Na onda de crescimento, alguns tokens apresentaram altas marcantes. O PUMP chegou a US$ 0,0036 (+16,7%) e o LDO foi negociado a US$ 1,46 (+13,7%). O ZORA destacou-se, sendo comercializado a US$ 0,12, com uma impressionante alta de 31,4% em uma semana.
Além disso, novas criptomoedas foram listadas em várias plataformas, como o SLAY e o SKY, ampliando ainda mais as opções para os investidores.
Na semana passada, o clima de otimismo fez com que muitas criptomoedas subissem até 80%, o que limitou a reação do Bitcoin a certos movimentos de preços.