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Ações da Bullish sobem 218% na estreia da NYSE

A Bullish, corretora de Bitcoin liderada por Tom Farley, fez sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York no dia 13 de agosto e não poderia ter sido mais empolgante. Nos primeiros minutos de negociação, suas ações saltaram absurdos 218% em relação ao preço inicial de IPO, mostrando o quanto o mercado tradicional está interessado em se conectar com o mundo das criptomoedas.

Esse movimento abre uma nova perspectiva para empresas que estão entrando no universo cripto. Antes da Bullish, a Circle, que emite a moeda digital USDC, também viu suas ações dispararem na NYSE, evidenciando essa crescente atração.

Além disso, a Bullish decidiu dar um passo significativo no jornalismo de criptomoedas. Em 2023, a corretora adquiriu a CoinDesk, parte do Digital Currency Group (DCG), por um valor que varia de 70 a 80 milhões de dólares. Essa aquisição mostra o empenho da corretora em expandir sua influência no setor.

Bullish estreia na bolsa com grande valorização

Embora a Bullish não seja um nome tão conhecido para o público em geral, sua fundação é de um ex-presidente da NYSE, Tom Farley, que ocupou o cargo de 2014 a 2018. Essa conexão com Wall Street é um ponto forte para a corretora. Recentemente, o volume de negociação da Bullish alcançou a marca de 1,7 bilhão de dólares em apenas 24 horas, com os pares BTC/USDC e ETH/USDC representando a maior parte desse total.

O IPO da Bullish foi definido em 37 dólares, mas as ações dispararam para 117,93 dólares nas primeiras transações, refletindo toda a expectativa em torno da estreia. No momento em que escrevemos, as ações estão cotadas a 86,2 dólares, fazendo com que a empresa atinja um valor de mercado de impressionantes 12,5 bilhões de dólares.

A NYSE celebrou esse marco, destacando a Bullish como a primeira corretora de ativos digitais a abrir capital na bolsa. Um reconhecimento significativo que reforça a relevância da empresa neste novo cenário econômico.

Empresas de criptomoedas invadem Wall Street

A Bullish não está sozinha nessa empreitada, pois outras corretoras também estão mirando a abertura de capital. A Gemini, famosa pelos irmãos Winklevoss, fez um pedido de IPO em junho deste ano. Além disso, a Grayscale, conhecida por seus ETFs e fundos de criptomoedas, já enviou um rascunho para a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA.

Essa nova onda de ofertas públicas iniciais no setor de criptomoedas é impulsionada pelo sucesso dos ETFs de Bitcoin e por um ambiente regulatório mais amistoso desde as últimas eleições nos Estados Unidos. As estreias bem-sucedidas da Bullish e da Circle servem de inspiração para muitas outras empresas que desejam se aproximar de Wall Street.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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