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Stablecoins podem alcançar US$ 1,2 trilhões até 2030, aponta Coinbase

O mercado de stablecoins atreladas ao dólar pode atingir a impressionante marca de US$ 1,2 trilhão até 2028. Esse crescimento, segundo a Coinbase, está muito ligado a uma regulamentação mais robusta das criptomoedas nos Estados Unidos. A expectativa é de que a demanda por essas moedas digitais esteja cada vez mais forte.

Para atender a essa demanda crescente, os emissores de stablecoins precisarão emitir cerca de US$ 5,3 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA por semana nos próximos três anos. Isso acontece porque, para se sustentarem, as stablecoins geralmente usam esses títulos como colateral, lá embaixo.

Esse fluxo de emissões pode causar uma queda leve e temporária nos rendimentos dos títulos de curto prazo – aproximadamente 4,5 pontos-base. Ao contrário do que muitos analistas preveem, a Coinbase acredita que não será necessário fazer grandes mudanças nas taxas de juros que o governo dos EUA paga. O que realmente conta é um avanço por meio de políticas que incentivem a adoção gradual das stablecoins.

Um ponto importante nessa conversa é a lei GENIUS. Essa legislação visa criar uma estrutura regulatória abrangente para as stablecoins nos EUA e deve entrar em vigor em janeiro de 2027. Essa aprovação pode realmente acelerar o crescimento do mercado dessas moedas digitais.

Além disso, o movimento da legislação americana tem feito com que outros países considerem legalizar suas próprias stablecoins, criando uma competição saudável no cenário digital.

Corrida pelo mercado de stablecoins avança com novos players

Os emissores de stablecoins privadas, como a Tether e a Circle, estão se estabelecendo como os maiores compradores de dívida pública dos EUA, passando até mesmo por países como Coreia do Sul e Alemanha. Essa mudança mostra como as stablecoins se tornaram uma força significativa no mercado.

Embora, por enquanto, as stablecoins atreladas ao dólar dominem o espaço, outros países estão começando a explorar a ideia de criar suas próprias stablecoins, adicionando essa novidade às suas moedas tradicionais.

Por exemplo, a Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul está prestes a apresentar um projeto de lei ao governo em outubro com foco na regulamentação de stablecoins. Esse movimento mostra a intenção do país de modernizar o seu sistema financeiro.

Já na China, que tradicionalmente tem se oposto ao uso de criptomoedas, há sinais de que o governo está considerando permitir a circulação de stablecoins lastreadas em yuan. Contudo, especialistas acreditam que, se isso acontecer, será restrito a áreas econômicas especiais, como Hong Kong, ou a mercados internacionais.

Essas movimentações mostram como o mundo das stablecoins está se expandindo e se tornando um tema cada vez mais relevante nas discussões financeiras globais.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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