Renorcrim discute criptomoedas em evento de segurança pública
A Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas, conhecida como Renorcrim, deu início na terça-feira (26) ao seu encontro de 2025. O evento reúne autoridades de segurança pública de todo o Brasil para discutir temas relevantes, incluindo o uso de criptomoedas. Este evento técnico, que acontece no Ministério Público do Paraná, é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti, expressou seu orgulho pelo Paraná ser a sede do encontro, ressaltando que o estado se destaca em ações contra o crime organizado. Para ele, essa integração entre o Ministério Público, o Judiciário e as forças de segurança é fundamental. “Receber um evento desse porte é um marco para fortalecer o combate às organizações criminosas em todo o país”, afirmou.
A programação do evento vai até quinta-feira, dia 28 de agosto, com painéis e debates sobre inteligência artificial, vestígios digitais, criptoativos, redes colaborativas e criminalidade econômica, entre outros tópicos. A abordagem abrangente visa não só discutir questões atuais, mas também trocar experiências fundamentais na luta contra o crime.
Renorcrim busca integrar esforços das autoridades de segurança
Durante o encontro, Mario Sarrubbo, titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, destacou a importância da Renorcrim como um instrumento eficaz para implementar políticas de combate às organizações criminosas. Ele enfatizou que a integração entre forças de segurança é essencial neste processo. “O crime organizado atua de forma integrada, e só com ações conjuntas entre forças estaduais e federais é que conseguiremos trabalhar com eficiência”, enfatizou Sarrubbo.
Ele acredita que a Renorcrim já apresenta resultados significativos, sendo um passo crucial para desestruturar esses grupos. “Criamos sinergia entre as instituições”, explicou, detalhando que as interações começaram com as Polícias Civis e se estenderam ao Ministério Público e polícias federais. Essa confiança institucional é vital para uma ação mais coesa e efetiva.
Rodney da Silva, diretor de Inteligência e Operações Integradas, também ressaltou que enfrentar o crime organizado requer não apenas a integração das forças de segurança, mas também o envolvimento do Ministério Público, do Poder Judiciário e da sociedade. “Estamos falando de uma rede colaborativa que permite ações coordenadas e legítimas. A confiança entre as instituições é chave para substituir o modelo isolado por um de colaboração efetiva”, concluiu.