O sul-coreano YoungHoon Kim, que se autodenomina o homem com o maior QI do mundo, recentemente compartilhou uma decisão ousada: liquidou todos os seus bens para investir tudo em Bitcoin. Para ele, essa criptomoeda representa a única esperança para o futuro financeiro. Kim fez essa declaração em suas redes sociais, afirmando que acredita piamente no potencial do Bitcoin.
Ele disse: “Acredito que o Bitcoin é a única esperança para a economia futura. Por isso, converti todos os meus bens em Bitcoin.” E tem mais: há poucos dias, ele também anunciou planos para criar sua própria criptomoeda, a qual quer chamar de “segundo Bitcoin”. Em tom provocativo, ele se autodenomina o “segundo Satoshi Nakamoto”, o criador do Bitcoin.
Kim declarou: “Hoje decidi fundar o segundo Bitcoin como o segundo Satoshi Nakamoto — para apoiar o movimento Make America Great Again e estabelecer as igrejas do Senhor em todo o mundo, em nome de Jesus Cristo.” Essa movimentação gerou bastante repercussão e curiosidade entre os seguidores dele.
Polêmica sobre o título de maior QI
A afirmação de Kim sobre ter o maior QI do mundo é envolta em controvérsias. Relatos indicam que sua alegação de um “QI recorde de 276” não é considerada confiável. Muitas fontes citadas na sua página da Wikipédia são ligadas a sites que ele mesmo administra, levantando suspeitas sobre a veracidade das informações.
Um estudo da Vice também questionou essa suposta capacidade intelectual. A equipe analisou um dos testes que Kim fez e consultou especialistas em QI. Todos chegaram à conclusão de que a pontuação de 276 é exagerada, e que a real varia entre 160 e 172. Em um teste específico, um especialista atribuiu a ele uma pontuação de 210.
Os especialistas explicaram que testes de QI usam uma técnica chamada desvio padrão para medir a distância da média dos participantes. Atingir a pontuação máxima em um teste de QI, como o feito por Kim, é algo raro e, segundo a análise, ele utilizou um desvio padrão mais elevado do que o comum para inflar sua pontuação.
Essas revelações trazem à tona não apenas a figura intrigante de YoungHoon Kim, mas também abrem a discussão sobre a confiança que devemos ter em certos dados que circulam na internet, especialmente quando se trata de finanças e investimentos.
