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Bitcoin: é possível que a cotação suba em outubro?

O Bitcoin está em alta! Hoje, a criptomoeda é negociada a US$ 113.117 e teve um crescimento de 0,86% nas últimas 24 horas. Isso vem após um período de correção que aconteceu na semana passada. De acordo com analistas, o cenário agora é promissor e as expectativas são de novas altas, especialmente com a chegada de outubro, que historicamente é um mês favorável para o Bitcoin.

Dados que trazem otimismo

Recentemente, o Bitcoin caiu de US$ 115.600 para US$ 109.500, mas essa queda não foi causada por grandes vendas no mercado. Na verdade, analistas apontam que foi um ajuste, com traders vendendo um pouco de suas posições de maneira cautelosa. O interesse aberto em contratos futuros caiu 6,2%, para aproximadamente US$ 39,9 bilhões, e a relação entre o preço e o interesse aberto ficou em +0,46. Esse cenário costuma indicar que o excesso de alavancagem foi eliminado, algo que pode preceder altas mais consistentes.

Além disso, os dados mostram que cerca de 170.000 BTC foram retirados das exchanges centralizadas nos últimos 30 dias. Isso sugere que há menos pressão dos vendedores e mais confiança entre os compradores. As saídas de ETFs são vistas mais como uma movimentação normal de final de trimestre do que como um sinal de fraqueza.

A força do mês de outubro

A sazonalidade também favorece o Bitcoin. Joel Kruger, do LMAX Group, destacou que, historicamente, o ativo sobe cerca de 22% em outubro e 46% em novembro. Com o aumento da adoção institucional e avanços regulatórios, esses padrões sazonais podem se tornar ainda mais proeminentes neste ano. Para se ter uma ideia, a Strategy Inc., liderada por Michael Saylor, adquiriu 196 BTC durante a recente queda, elevando suas reservas para 640.031 BTC, avaliados em US$ 47 bilhões. Isso indica uma crescente confiança por parte das instituições.

Analisando o gráfico

No gráfico de duas horas, o Bitcoin conseguiu romper um canal descendente que o limitava. O preço se mantém acima da média móvel simples (SMA) de 100 períodos, estabelecendo um suporte importante em US$ 112.720. O RSI, que mede o momentum, caiu de níveis excessivos de 83 para 56, reduzindo os riscos de superaquecimento.

Se o Bitcoin continuar acima da faixa de US$ 112.600 a US$ 113.000, o próximo ponto de resistência será US$ 114.741. Um rompimento nessa área poderia levar o preço para US$ 116.150 e, quem sabe, até a máxima de setembro em US$ 117.850. Caso contrário, perder a marca de US$ 112.600 poderia abrir caminho para quedas mais profundas.

O que está em jogo

A recente correção resolveu um excesso de alavancagem, criando espaço para uma recuperação mais saudável. Além disso, a tendência positiva de outubro e novembro aumenta as chances de que novos recordes de preços sejam alcançados. É crucial, porém, acompanhar de perto as zonas de suporte e resistência que poderão influenciar o movimento do Bitcoin nos próximos dias. Se o preço se mantiver acima de US$ 113.000, isso poderia não só beneficiar o Bitcoin, mas também impactar positivamente outras altcoins.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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