Notícias

Banco Central do Brasil implementa novidade no Pix criticada por Nakamoto

Não é de hoje que o sistema de pagamentos do Pix tem se destacado no Brasil. Agora, com a introdução do botão de contestação, que começou a valer no dia 1º de outubro, a situação promete ficar ainda melhor para quem enfrenta fraudes ou golpes. O Banco Central (BC) revelou que essa novidade permitirá que os usuários contestem transações de forma totalmente digital, sem depender de atendimento humano. É uma mão na roda para todos que já se sentiram inseguros com as movimentações financeiras.

O Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do BC, trouxe boas notícias. Ele explicou que, ao contestar uma transação, a informação é enviada imediatamente ao banco do golpista, que deve bloquear os recursos existentes. Isso não só traz maior agilidade, mas também aumenta as chances de reaver o dinheiro perdido. Depois disso, os dois bancos envolvidos têm até sete dias para analisar a situação. Se for confirmado que se trata de um golpe, a devolução dos valores será feita diretamente na conta da vítima em, no máximo, onze dias.

É importante destacar, porém, que o botão de contestação não se aplica a desacordos comercias ou a erros de digitação na chave do Pix. Ele foi criado especialmente para situações em que há fraude, golpe ou coerção. Então, se você enviar dinheiro por engano ou se arrepender da transação, ainda vai precisar resolver isso de outra forma.

O impacto do sistema descentralizado e as ideias de Satoshi Nakamoto

O Pix é, sem dúvida, uma solução inovadora para pagamentos no Brasil, entretanto, ele dá uma balançada em alguns princípios defendidos por Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. Nakamoto imaginou um sistema onde as transações fossem feitas sem a necessidade de intermediários, e as operações, totalmente irreversíveis. Para quem gosta de tecnologia e está por dentro das criptomoedas, essa visão é muito clara e convincente.

Ele enfatizava que, embora o modelo tradicional de pagamentos funcione para a maioria das transações, ele tem suas fraquezas. A necessidade de uma instituição financeira para processar pagamentos gera custos e incertezas, tornando o sistema menos eficiente. Enquanto isso, quem usa o Bitcoin pode realizar pagamentos com segurança e privacidade, sem depender de terceiros e, acredite, isso é um grande diferencial.

Apesar da popularidade do Pix, vale lembrar que o Brasil é um dos países que mais têm comércios aceitando pagamentos em Bitcoin no mundo. Isso mostra que, mesmo com sistemas de pagamento rápido e prático como o Pix, o interesse por alternativas descentralizadas continua em alta por aqui.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo