Colombiano é preso pela PF por envio de criptomoedas para fora do Brasil
A Polícia Federal, no Amazonas, prendeu um colombiano que estava foragido e era alvo da Operação Xeque Mate, deflagrada em outubro de 2025. Essa operação, realizada pela FICCO/AM, revelou que integrantes de uma organização criminosa estavam enviando dinheiro do Brasil para a Colômbia, inclusive através de criptomoedas.
O colombiano não teve seu nome divulgado, mas foi encontrado em Valência, na Espanha. A captura ocorreu após ele ser incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, em uma ação que contou com a colaboração de diferentes autoridades internacionais. A prisão aconteceu na quarta-feira (5), e a previsão é que ele seja extraditado para o Brasil a fim de responder pelos crimes que cometeu, conforme informou a PF na última sexta-feira (7).
O papel do colombiano no esquema criminoso
Esse indivíduo era considerado um dos principais operadores financeiros de uma rede que vendia grandes quantidades de drogas produzidas na Colômbia, com destino a líderes de facções no Amazon. Ele era procurado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. O pagamento pelas drogas era feito, em parte, por criptoativos, o que mostra como o crime organizado tem se adaptado a novas tecnologias.
A Operação Xeque Mate cumpriu cinco mandados de prisão e resultou no sequestro de cerca de R$ 122 milhões em bens. As investigações indicaram que o esquema financeiro da facção envolvia fintechs, empresas de fachada e estruturas que facilitavam os pagamentos.
A captura foi realizada pela Polícia Nacional da Espanha, e a operação teve a colaboração das Adidâncias da Polícia Federal em Madri e Bogotá. A PF, por meio dos canais apropriados, já solicitou a extradição do colombiano para que ele possa ser julgado no Brasil.
Vale lembrar que a FICCO/AM é um grupo que integra diversas forças de segurança, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Segurança Pública. Essa equipe atua em ações que visam não apenas prender criminosos, mas também prevenir a criminalidade violenta e organizar o combate ao crime organizado.





