Nos últimos anos, o Brasil tem visto um crescimento significativo no mercado de criptomoedas, e, em meio a isso, a Coinbase, a maior corretora dos Estados Unidos, fez questão de comentar as novas regras publicadas pelo Banco Central em 10 de novembro.
Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas, destacou que essa nova regulamentação é um passo importante para o ecossistema cripto no Brasil. Segundo ele, a empresa sempre esteve atenta ao papel do regulador e à comunicação com os principais interessados do setor.
Ele ressaltou: “A publicação das novas regras do Banco Central para o setor de ativos digitais no Brasil é um marco extremamente positivo. Reconhecemos os esforços do BC em ouvir o mercado e incorporar contribuições essenciais, como os requisitos de custódia e a remoção da proibição de transferências para carteiras de autocustódia.”
Entretanto, Plein fez uma observação importante: ainda há pontos nas resoluções que precisam de mais explicações para ajudar as empresas do mercado a se adaptarem. Ele mencionou que “são necessários esclarecimentos práticos sobre a implementação e integração com o PIX, por exemplo.” Apesar disso, ele acredita que essa abordagem oferece uma base sólida e atualizada em relação à Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/CFT), o que coloca o Brasil em alinhamento com as melhores práticas internacionais e aumenta a segurança do setor.
A Coinbase também reafirmou seu compromisso com a clareza regulatória e a colaboração com o Banco Central, buscando sempre garantir um ambiente inovador e competitivo. Desde a sua chegada ao Brasil, a corretora construiu uma base sólida de clientes, ampliando suas operações.
Com ações listadas na bolsa de valores Nasdaq (Coinbase: COIN), a empresa demonstra que está atenta aos desdobramentos da regulamentação brasileira e continua sua missão de se integrar de maneira eficaz ao mercado local.
