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Bitfarm aposta em IA; PepeNode surge como alternativa para mineração cripto

A Bitfarm, uma das grandes do setor de mineração de criptomoedas, está mudando bastante seu jeito de fazer negócios. Recentemente, a empresa anunciou que vai realocar uma parte significativa de suas operações para serviços de data center voltados para inteligência artificial (IA), com o intuito de finalizar essa transição até 2027.

Atualmente, a Bitfarm tem 12 unidades de mineração de Bitcoin e uma capacidade energética de 341 megawatts. Isso significa que a infraestrutura que já possui pode ser adaptada para hospedar servidores potentes da Nvidia.

O CEO da Bitfarm, Ben Gagnon, comentou que a empresa está empolgada com essa nova estratégia de infraestrutura HPC/IA. Ele revelou planos para transformar uma unidade em Washington para acomodar servidores Nvidia GB300, que vão utilizar resfriamento líquido. Segundo ele, essa mudança pode trazer mais receitas do que a mineração cripto já trouxe até agora.

### Pressão financeira impulsiona mudança de rumo

Essa decisão não é por acaso. A Bitfarm está enfrentando dificuldades financeiras significativas. No terceiro trimestre, por exemplo, a empresa registrou um prejuízo líquido de US$ 46 milhões, um aumento de 91% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa situação é resultado da volatilidade do preço do Bitcoin, que tem afetado a estabilidade financeira da empresa.

Uma das causas para esse cenário é o desempenho abaixo do esperado das novas máquinas de mineração T21, levando a empresa a reduzir em 14% sua projeção de hashrate para 2025.

Por outro lado, a Bitfarm apresenta uma vantagem nesse processo de transição para a IA, já que sua capacidade de 341 MW está operando, podendo atuar como uma solução para empresas que enfrentam limitações energéticas, como a Microsoft.

Outras empresas de mineração também estão seguindo esse caminho, mas a mudança traz riscos. Muitos especialistas alertam sobre uma possível bolha no setor de IA, que pode aumentar os desafios financeiros da Bitfarm em um mercado em desaceleração.

### O modelo alternativo de mineração cripto do PepeNode

Com a mineração de Bitcoin tradicional se tornando cada vez mais complexa, novos modelos estão surgindo. Um exemplo disso é o projeto PepeNode. Ele permite minerar tokens sem precisar de equipamentos especializados ou um consumo elevado de energia. Os participantes podem ganhar recompensas em PEPENODE e outras moedas, como PEPE e FARTCOIN.

O token PEPENODE, que segue o padrão ERC-20, é essencial para a plataforma. Ele serve para adquirir nós virtuais e também para participar de votações. Além disso, é possível fazer staking e garantir rendimentos de até 700%. Atualmente, mais de 1,1 bilhão de tokens já estão em staking.

O sistema é deflacionário, pois 70% dos tokens usados em melhorias são queimados, o que diminui a oferta disponível no mercado e gera um grande interesse. Por isso, a pré-venda do PepeNode já arrecadou mais de US$ 2 milhões.

Os investidores podem comprar tokens PEPENODE diretamente no site oficial do projeto, usando criptomoedas como ETH, BNB, USDT ou até mesmo cartões de crédito e débito. Tem também a opção de acompanhar o ativo pela Best Wallet, uma carteira cripto sem custódia que é parceira do projeto.

O PepeNode representa uma união entre mineração descentralizada e engajamento comunitário. Combinando recompensas e uma oferta controlada, ele busca criar uma economia digital mais acessível.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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