Peter Brandt, um trader com meio século de experiência no mercado, comentou que a queda recente do Bitcoin pode ser “a melhor coisa que poderia acontecer”. Em suas redes sociais, ele fez uma aposta ousada: acredita que a criptomoeda pode alcançar a marca de US$ 200.000 no próximo ciclo de alta.
No mês passado, quando o Bitcoin estava avaliado em cerca de US$ 110.000, Brandt previu uma queda de 50%. Ele justificou essa expectativa ao apontar que o comportamento do Bitcoin repetia um padrão que ele observou na negociação de soja na década de 70. Embora a queda não tenha sido tão acentuada, o Bitcoin já apresenta uma baixa de 24% desde então.
### Brandt e a transparência no mercado
Essas oscilações despertaram um senso de transparência entre investidores. Ray Dalio, outro nome de peso, revelou que mantém apenas 1% do seu portfólio em Bitcoin. Robert Kiyosaki, por sua vez, decidiu vender US$ 2,25 milhões em Bitcoin para investir em outros projetos. Brandt também se juntou a essa nova onda de sinceridade.
Ele mencionou que ainda possui 40% da sua maior posição em Bitcoin, que adquiriu a um preço bem mais baixo que o atual, aproximadamente US$ 3.720 por unidade. Isso significa que, mesmo com o Bitcoin em torno dos US$ 85.000, ele não está preocupado. Aliás, ele até expressou otimismo em relação ao futuro da moeda digital.
### O futuro do Bitcoin
Seguindo sua linha otimista, Brandt disse que acredita que a queda do preço do Bitcoin é, de fato, muito positiva. “O próximo mercado de alta deve nos levar a algo em torno de US$ 200.000”, afirmou, acrescentando que essa mudança deve ocorrer por volta do terceiro trimestre de 2029. Caso isso se concretize, estaríamos falando de um crescimento de 137% em quatro anos, o que equivale a um crescimento anual de 23,7% em relação ao preço atual.
Contudo, nem tudo é um mar de rosas. Em uma de suas postagens, Brandt mencionou que planeja parar de comentar sobre Bitcoin nas redes sociais, alegando que o ambiente se tornou tóxico e repleto de trolls. Ele ainda revelou que retornará ao seu antigo amor, os mercados futuros, com os quais trabalha desde 1975.
Essas movimentações e opiniões revelam um lado humano do mercado de criptomoedas, mostrando que até os grandes investidores têm suas estratégias e preocupações.
