Os ETFs de Bitcoin estão se destacando como a principal fonte de receita da BlackRock, segundo Cristiano Castro, diretor de desenvolvimento de negócios da gestora no Brasil. Ele compartilhou essa informação durante a sua participação na Blockchain Conference Brasil, que rolou na última sexta-feira (28) no Expo Center Norte, em São Paulo.
Durante sua palestra no Palco Bitcoin, Castro falou sobre como a maior gestora de ativos do mundo está se adaptando ao novo cenário com ativos digitais. Ele destacou que a BlackRock atualmente gerencia mais de US$ 13 trilhões em ativos. A conversa foi sobre “Alocação de ativos digitais: Remodelando o sistema financeiro e as carteiras de investimentos”.
Em entrevista após o painel, Castro revelou que a demanda pelos ETFs de Bitcoin surpreendeu até mesmo a equipe da BlackRock. Embora eles já esperassem um bom desempenho, não imaginavam que seria nesse nível. Os ETFs iShares Bitcoin Trust Bdr (IBIT39) e o iShares Bitcoin Trust (IBIT) chegaram muito perto da marca de US$ 100 bilhões em alocação de recursos.
Quando questionado sobre a recente saída de investidores devido à queda no preço do Bitcoin, ele minimizou essa movimentação. Para Castro, as oscilações são normais nesse mercado. Ele explicou que o ETF é uma ferramenta muito líquida e poderosa, ideal para quem quer fazer o gerenciamento de seus investimentos com flexibilidade.
As saídas de investidores, segundo ele, são coisas que acontecem naturalmente, principalmente em tempos de crise de preços. Isso é especialmente verdadeiro para produtos que são amplamente utilizados pelo público em geral.
Essas informações são super relevantes para quem está acompanhando o universo das criptomoedas e as movimentações de grandes investidores, já que mostram como a BlackRock, uma das maiores gestoras do planeta, está se posicionando nesse novo mercado.
